Vítimas devem ter atendimento especial no SUS
DA REDAÇÃO- Muitas pessoas não sabem, mas a lei que garante atendimento especializado para mulheres vítimas de violência doméstica e sexual no Sistema Único da Saúde (SUS) foi publicada no Diário Oficial da União, em março deste ano, em homenagem à Semana da Mulher e já está valendo. Os hospitais do SUS deverão oferecer também acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas
Atualmente, as unidades já oferecem diagnóstico e tratamento das lesões físicas decorrentes da violência sexual, como deformações no aparelho genital e nas demais áreas afetadas; facilitação do registro da ocorrência e encaminhamento ao órgão de medicina legal e às delegacias especializadas com informações que possam ser úteis à identificação do agressor e à comprovação da violência sexual; profilaxia da gravidez; e profilaxia das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).
CARATINGA
Em Caratinga, somente no ano passado, a maioria das vítimas de violência doméstica e sexual (65,95%) tinham entre 20 e 59 anos. Essa faixa etária é a maioria desde 2013. Em seguida estão as crianças entre 0 e 9 anos (17,02%); 10 e 19 anos (14,89%) e 60 anos ou mais (2,12%). A maioria das vítimas são mulheres, o que corresponde a mais da metade dos casos (76,59) e pardas.
O indicador contribui para a melhoria da vigilância, da prevenção e do controle das violências, com consequente redução da morbidade por esses agravos, caracterizando e comparando o perfil de morbidade por violências dos municípios selecionados, conforme as regiões geográficas.
Contribui também para conhecer e comparar o perfil da clientela atendida nos diferentes serviços (urgências hospitalares e serviços de referência de violências); analisar e avaliar o perfil da clientela vítima de violência sexual, doméstica e/outras violências interpessoais atendida nos serviços de referência de violências (criança, adolescente, mulher e idoso) e nos demais serviços de saúde.