ESPAÇO DO VINÍCIUS MATTOS FELICIO
Enquanto Dilma visita o Catar com uma diária de 30.000,00 reais, podemos dizer, “apertem o cintos, o piloto sumiu”. Vivemos num país acéfalo, quem governa este país? Dilma está completamente perdida, não sabe o que vai fazer com a pressão do PT pelo bolivarismo, chegou a dizer antes de viajar “não represento o PT”, e o pior que no momento é verdade, quem manda é o PMDB. Para se ter uma ideia, ela quis nomear seu ministro da Justiça para o STF, que aliás nunca foi sequer juiz, o Renan Calheiros e o Lobão não deixaram, pois ela não barrou as operações da Polícia Federal que descobriu que eles foram diretamente beneficiados com dinheiro roubado. Dilma ganhou e fez um discurso dizendo que faria um plebiscito para a tal reforma política, o PMDB a desautorizou em público. Ela sequer consegue arrumar um doido para assumir o lugar do Mantega, claro, temos uma dívida impagável e gastamos mais que arrecadamos. Estamos sendo governados por uma quadrilha e por uma infeliz que foi eleita apenas com 37% da população votante. Dilma não tem o apoio de quase ninguém, da base aliada no Congresso, da classe média, do próprio PT e principalmente dos empresários, que, aliás, cansaram de pagar a conta e estão adiantando suas aposentadorias. O estelionato eleitoral abalou de vez a confiança de quem gera emprego, produz. Confiança é a base de qualquer economia. Enfim, existem três fins para esta história, Dilma não aguenta e renuncia (menos provável), Renan Calheiros e o PMDB assumem de vez, ou Lula volta e assume dando as cartas por trás, por ser o único que consegue por ordem nesta organização criminosa, por ser uma espécie de Marcola do PCC, ou Fernandinho Beira Mar. Façam suas apostas, o único caminho que não existe é o de Dilma. Ontem, Marta Suplicy antes de abandonar o barco e entregar sua carta de demissão disse “o governo Dilma está nu”. Pelo menos na sua carta de demissão a Marta disse a verdade.
LEITURA DINÂMICA
Tão esperada e reclamada pelo pelos ambientalistas, as chuvas começaram a cair na região. O verde das pastagens, os brotinhos das sementes embernadas surgem para mais um ciclo vegetativo do meio ambiente produtivo. As nascentes precursoras de pequenos e grandes rios prejudicadas pelo desmatamento desenfreados das matas ciliares voltam a umedecer a terra, ainda que timidamente. Os rios dão sinais de recuperação para normalizar o consumo das comunidades urbanas.
Com isto, nunca é demais ressalvar, que fica cada vez mais patente que as variações climáticas, oriundas dos desastres ambientais são causa e efeito do bicho homem. Um alerta, pois, aos países ocidentais e orientais de cujas chaminés dos parques industriais expelem volumes incalculáveis de gases poluentes (CO2), advindos do materialismo tecnológico e social que vem aquecendo a terra em todos os seus quadrantes, provocando mudanças imprevisíveis para a saúde do planeta.
Em se falando do Brasil, até o nosso caudaloso Rio São Francisco – cognominado da integração nacional, entre outros afluentes, reduziu drasticamente o volume de H20 desde sua nascente na Serra da Canastra, no sudeste de Minas em consequência da grande estiagem que assola o país, prejudicando todos os vetores produtivos e sociais. Com isto, pode-se dizer que o meio ambiente, nossa biodiversidade a maior do planeta, por causa da fauna e flora abundante e grande quantidade de animais e plantas sofrem as consequências dos desmatamentos ilegais, queimadas, degradação indevida do solo, neutralizando os seres vivos que estão sobre a terra, de onde são extraídos todos os recursos para sustento do ser humano. Ainda há tempo de minimizar os estragos ambientais, basta que, cada cidadão faça sua parte.
SINAL DOS TEMPOS
Lembro-me de meu saudoso pai, José Felício Gonçalves, quando iniciante em eletrônica e conhecimentos eletro- mecânicos, montou seu primeiro rádio, usando o cristal galena, derivado do chumbo, que tinha a estranha propriedade de detectar sinais de sons eletro magnéticos do éter. Creio que daí começou a história do rádio e da comunicação radiofônica, cujos avanços são fantásticos sob todos os ângulos tecnológicos. O homem pisou no solo lunar e falou para a incredulidade dos terrestres em 1969.
Agora mesmo, outra façanha de cientistas europeus:- conseguiram pousar um robô (sonda) “missão Roseta” depois de dez anos voando no espaço sideral em um planeta desconhecido dos cientistas, a quinhentos milhões de quilômetros da terra. Isto é incrível!.. Mas aconteceu documentado de fotos e ruídos perceptíveis; diria tais quais os primeiros ruídos ouvidos pelas pessoas, saído das antenas dos radiozinhos a galena, mostrando ao mundo tudo o que há de mais moderno em todos os meios de comunicação globalizado, via satélites.
Com certeza, quem viver verá!! Ainda neste século os desdobramentos da ciência investigativa espacial para uma possível correlação do nosso planeta com outros mundos espaciais do Sistema Solar.
Joaquim (Joafe) Felicio – [email protected]
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