Hoje rendemos homenagens especiais às mulheres. De onde venho, na família onde nasci, todos os dias são delas. Portanto, falar, homenagear, e principalmente respeita-las pra mim não é nenhuma novidade. Entretanto, lamentavelmente isso não é uma regra social. Em pleno ano 2022, ainda existem muitos homens que olham para às mulheres como “seres inferiores a nós” parece absurdo estar falando sobre isso ainda hoje, um conceito que deveria pertencer a idade média. Mas, infelizmente, diariamente somos bombardeados com notícias de crimes cometidos contra elas. Só pra retratar essa triste realidade, a cada seis horas e meia uma mulher é assassinada no Brasil. Retrato de uma um país que não se envergonha de um machismo estrutural institucionalizado. Somos o 5°país no mundo que mais mata mulheres. Além de outras formas de violência antes de chegar sentença fatal. Porém, não é uma luta apenas das mulheres, tampouco de um dia só. É uma luta de todos aqueles que amam suas mães, esposas, filhas, netas, colegas, amigas, e principalmente, amam o ser humano.
Como disse, tive o privilégio de ser educado em casa por duas mulheres maravilhosas, dona Rita e minha saudosa irmã Solange, tive a sorte ainda de passar meus dias na casa da saudosa “vó Lita” e dona Lurdes minha amada “Edi”. Talvez por isso, sempre olhei para mulheres como seres divinos, especiais. Na coluna de hoje, quero render minhas homenagens a todas aquelas que não admitiram ocupar um espaço delimitado por uma sociedade machista. Meu respeito e admiração a todas que sempre vão além e servem de exemplos para novas gerações. Em nome de todas, presto minha homenagem citando quatro fantásticas mulheres da nossa sociedade: Nivalda Tonieto, Rosimeire Marçal, Liliane Lopes e Daniele Ferreira. Mulheres incríveis e inspiradoras, verdadeiras mulheres maravilha!
E o Galo?
O tão esperado clássico pelo campeonato mineiro foi uma ótima partida dentro de campo. Enquanto o Galo conta com um elenco muito superior ao da Raposa, o time celeste parece ter entrado com mais disposição. Com muita organização tática, equilibrou o jogo diante de um adversário muito superior tecnicamente. Merecia o gol quando abriu o placar. Entretanto, a qualidade do banco alvinegro, e um pênalti questionável a favor, mudou a história do clássico. O jogo valeu mais pela rivalidade do que pelo que pode influenciar no restante da temporada. Afinal, nem Atlético, tampouco Cruzeiro, tem como principal objetivo do ano conquistar o campeonato mineiro.
As cenas lamentáveis fora do estádio bem antes do jogo, só mostra que a certeza da impunidade continua sendo um incentivo para marginais travestidos de torcedores continuarem tentando afastar o torcedor de verdade do estádio. Lamentavelmente, como todas às outras vezes, ninguém ficará preso mesmo tendo ocorrido homicídio resultado dessa barbárie.
Rogério Silva
@rogeriosilva89fm