Ildecir A. Lessa
Advogado
É de sabença de todos que o Brasil está passando pela mais grave Pandemia de uma doença infecciosa causada por um novo coronavírus (SARS-CoV-2). A doença chamada COVID-19 é potencialmente fatal e representa o mais importante problema mundial de saúde pública dos últimos anos. SARS-CoV-2 é altamente transmissível por gotículas e contato, principalmente em locais fechados e ambientes hospitalares.
Por essa razão, os profissionais de saúde são particularmente susceptíveis a infecção. Os dados das equipes de profissionais de saúde na linha de frente de atendimento de casos de COVID-19 mostram exaustão física e mental, dificuldades na tomada de decisão e ansiedade pela dor de perder pacientes e colegas, além do risco de infecção e a possibilidade de transmitir para familiares.
Aqui em Caratinga tem um destaque especial para o Casu-Hospital Irmã Denise. Segundos dados obtidos para esse artigo do portal do Casu, essa rotina dos profissionais de saúde está presente constantemente na equipe do Casu – Hospital Irmã Denise, que é o hospital referência para o tratamento da covid-19, em Caratinga e região. Segundos dados dos profissionais à frente do referido hospital, a rotina da unidade hospitalar mudou por completo e precisou se adaptar para receber os pacientes suspeitos e confirmados para a doença desconhecida que o mundo precisou combater este ano. Assim é que, considerando que os desafios são constantes, os esforços das equipes são incansáveis, com um destaque especial para a dedicação e a humanização já faziam parte da rotina de atendimento da equipe, e agora, foram intensificadas. Ainda segunda a página oficial do Casu, esse foi o compromisso assumido pela Fundação Educacional de Caratinga (Funec) e pela Direção e equipes do Casu – Hospital Irmã Denise já salvou muitas vidas no atendimento de pacientes de Caratinga e região.
O Casu foi um dos hospitais do país que mais expandiu em número de leitos para tratamento da covid-19, atualmente o hospital conta com 80 leitos de UTI adulto e cinco leitos de UTI Pediátrica habilitados. Essa expansão se deu devido a vários esforços da direção e gestão hospitalar junto às instâncias de saúde federais, estaduais. O que se observou nesse imenso trabalho hospitalar do Casu, em conversas e informações na sua página oficial na internet, em contatos com alguns dos profissionais do hospital foi no sentido de que, o hospital não confunde humanização com apenas um bom atendimento, mas no suprimento de uma série de necessidades, quase nunca compreendidas pelo paciente, que vai muito além de roteiros e experiências de jornadas pré-fabricadas.
Assim é o processo de humanização no Casu, que não é movida pela oferta, e sim, pela demanda. Ela é ocasional, espontânea, em pequena escala, oferece uma experiência social única (não repetível). Não tem o interesse de gerar lucro ou fidelização. Geram dádivas, como a hospitalidade, e faz bem a quem recebe – e também a quem dá. Por este motivo, fazemos aqui nosso registro de parabéns à diretora geral do Casu, Dra. Daniela Fonseca, a diretora administrativa Raquel Carvalho e toda a equipe dos profissionais da saúde, colaboradores de um modo geral, na certeza de que o Casu-Hospital Irmã Denise vai continuar sendo referência nacional nesse tempo de Pandemia.