CARATINGA– Desde que a Praça Cesário Alvim deixou de ser utilizada para estacionamento de veículos, as opiniões se dividiram em relação a concordar ou não com a proibição. População e alguns vereadores chegaram a ser ouvidos pelo DIÁRIO e opinaram sobre assunto. Um ponto que foi bastante colocado em debate foi quando o piso da praça passaria por reparos, já que até então os veículos eram apontados como responsáveis pela danificação das pedras portuguesas.
Estes dias, quem passou pelo local observou que alguns serviços estão sendo realizados. De acordo com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Caratinga, a restauração das pedras portuguesas da Praça Cesário Alvim, iniciaram no final do mês de março de 2018. A execução do serviço está sendo feita pela Secretaria de Meio Ambiente, e custeada com recursos próprios. “Por ser um trabalho minucioso, que exige capricho e restauração de mosaicos, a previsão é que sejam necessários seis meses até a finalização dos serviços”.
RELEMBRE
Há pouco mais de 20 dias, a Justiça deferiu parcialmente tutela provisória de urgência antecipada/cautelar, decidindo como “terminantemente proibido”, sob pena de multa por estacionamento proibido a ser cumprida pela Polícia Militar, a utilização da área em frente à Catedral como estacionamento para missas, casamentos ou eventos, bem como qualquer tipo de estacionamento, “exceto o trânsito até a porta da Igreja de um único veículo para a condução da noiva quando do referido casamento”.
Sobre a questão, a igreja tem realizado campanhas de oração junto aos fiéis, e segundo padre Moacir Ramos, pároco da Catedral, a intenção é manter o diálogo ou buscar judicialmente uma decisão favorável. Já o presidente do Conselho do Patrimônio Histórico, Lysias Leitão, ressaltou que o Compac recebeu ofício do Ministério Público no dia 5 de março de 2018- “ainda antes do parecer emitido pelo Conselho que ocorreu no dia 7 de março”, informando sobre denúncia protocolada no dia 28 de fevereiro em sua Ouvidoria, que solicitava “providências para coibir o uso da Praça Cesário Alvim, Patrimônio Histórico Municipal, que está sendo utilizado como estacionamento de carros e para realização de eventos, com fixação de estruturas que estão danificando o seu piso”. O MP havia solicitado no prazo de 20 dias, informações sobre a veracidade da denúncia e “eventuais medidas adotadas para solução da questão”.
Este assunto será discutido em uma audiência de conciliação, que está prevista para o final do mês de abril.