UNEC oferece palestra com o tema “Transtornos e Dificuldades na Aprendizagem” para alunos de licenciatura de professores de Caratinga e região
CARATINGA – O auditório Prof. Celso Simões Caldeira, no Campus I do Centro Universitário de Caratinga (UNEC), recebeu na última sexta-feira (26) mais uma edição do Repensando a Prática, um projeto que visa enriquecer o aprendizado da sala de aula e complementar a formação dos profissionais das áreas de Educação, Psicologia e cursos de licenciatura em geral. O tema agora foi “Transtornos e Dificuldades na Aprendizagem”, para tratar de doenças e transtornos, como déficit de atenção, hiperatividade e autismo, que comprometem crianças, jovens e adultos no desenvolvimento cognitivo.
O projeto Repensando a Prática começou com o propósito de oferecer aos alunos uma alternativa de extensão às disciplinas do curso de Pedagogia. E funcionava como uma prática do conteúdo passado em sala de aula, para complementar e enriquecer a formação acadêmica. Com o passar dos anos, o sucesso fez com que o projeto se repetisse ao longo dos semestres letivos e passou a abranger profissionais de toda a região de Caratinga, trazendo temas solicitados pelo público e levantados em sala de aula.
A coordenadora do projeto, professora Geralda Rocha, conta que são oito encontros anuais. “Esse projeto já trouxe e tem trazido muito ganho para a rede municipal e estadual, tanto para os professores quanto para os alunos. E como nosso aluno de graduação é um estudante da noite, às vezes tem pouco tempo para pesquisar sobre outros assuntos que são passados nas aulas, para tratar de temas diferentes com o professor, ficam muito sobrecarregados, esse aqui é um momento onde o aluno se sente acolhido, atendido, mais especificamente nas suas solicitações”, afirma Geralda.
A palestrante convidada foi Cristine Nacife, especialista em Saúde Mental, professora dos cursos de Psicologia e Pedagogia do UNEC e psicóloga da Escola Professor Jairo Grossi. Segundo ela, a inclusão social nas escolas e a democratização do ensino, faz-se cada vez mais necessário discutir síndromes, transtornos e dificuldades de aprendizagem dentre os alunos. “Com essas informações que a gente veio passar, os professores vão estar mais preparados. Quando o professor tem conhecimento das limitações do aluno, com certeza ele sabe lidar com ele de uma forma muito mais adequada, mais prazerosa e mais tranquila, tanto para o aluno quanto para o profissional”, acredita.