Que tipo de pessoa diria uma coisa dessas:
– Devemos nos preocupar com as pessoas que vivem a milhares de quilômetros longe de nós e que vivem milhões de anos no futuro?
Ele, um jovem profissional vivendo no mundo desenvolvido (ou Primeiro Mundo), estava se referindo, primeiro: Às pessoas que vivem no Terceiro ou Quarto Mundo, e segundo: A todos aqueles que nascerão no futuro – o amanhã que se parece cada vez mais incerto, sendo realista com a situação atual de nosso mundo: com bombas capazes de destruir tudo o que existe, que foi construído, que está sendo planejado, e com as reservas que garantem os elementos básicos para a sobrevivência dos humanos, e de todos os seres vivos, inclusive do reino vegetal, usadas, esbanjadas de forma irresponsável – pelos governos, pelos ricos, pelos éticos, pelos “bons”.
Muito jovem ainda – antes de ter seu primeiro emprego – ele calculava assim: – Será que, se eu não comprar meu Sucrilho predileto e me contentar com uma marca mais barata – será que com essa economia diária de um mês eu conseguiria salvar alguma vida que está destinada a morrer de fome se não houver ajuda?
Depois, ele pensou assim: – Como posso dar mais dinheiro para as instituições que ajudam os que passam fome no mundo? Será que deixar de ir à academia e me envolver em movimentos políticos (algo que ele detestava), eu poderei ajudar mais? E, até: – E se eu mudasse para outro lugar, para onde há pessoas morrendo de fome, será que eu poderia ajudar aquelas sem recursos, para que sobrevivam?
Na verdade, qualquer pessoa que desfruta uma vida confortável (seja aqui em Caratinga, ou em qualquer outro lugar no mundo) e que se puser diante de um espelho e examinar as ESCOLHAS DE VIDA que ela fez ou está fazendo – se parasse para pensar no resto do mundo ao seu redor – poderia rapidamente chegar às perguntas que o jovem professor de Filosofia da Oxford fez – antes de iniciar o movimento “Altruísmo Eficiente” ou EA (Efficient Altruism). Mais do que qualquer outro movimento até agora, esse grupo de pessoas modernas, simples, trabalhadoras, pobres, ricas, despertadas para a realidade ao redor – a miséria que atinge a maioria das pessoas, e que muitas vezes – NOS NOTICIÁRIOS – aparecem somente como pessoas que praticam crimes, que não “gostam” de trabalhar, que o destino preservou para a desgraça em todos os sentidos – está fazendo diferença, e usando todos os meios mais avançados, a partir da Filosofia e Tecnologias, se propõe a continuar assim até que não haja mais pobres no mundo (eles não dizem isso, mas certamente consta do propósito feliz de cada um dos engajados).
Esse Mister, Professor e Doutor MacAskill (Méc-Askill) da Inglaterra, está descobrindo as melhores formas de ajudar o povo esquecido e abandonado pelas autoridades – da ONU pra baixo, do fiscal municipal de Dengue (que examina as latas e outras águas paradas no nosso quintal) para cima.
Mas não somente descobrir formas de ajudar. A questão mesmo é de mudar essa sina, esse destino: isto é, tirar do “buraco” ou da “bendita” ignorância todos os esquecidos e promover/dar/”fabricar” uma oportunidade digna e continuada (não apenas com esmolas, ou medidas paliativas, que não “curam” o mal da miséria).
O Professor – pelo que eu saiba, não se denomina de “cristão” – está colocando o mundo que vive abaixo da miséria em PRIMEIRO LUGAR EM SUA VIDA! E na vida de seus seguidores!!!
Ele não somente escreveu ou falou coisas bonitas, elogiáveis. Ele está pondo na prática aquilo que descobriu.
E os resultados estão aparecendo.
Insisto: ISSO TEM QUE SER NOTADO, e oxalá, IMITADO.
Aqui a foto do homem:
Será que a mensagem está clara?
Aí, fica minha pergunta outra vez: Quando esse jovem corajoso virá para o nosso meio – aqui onde nós estamos – para nos dar o ânimo que ele já deu para milhões – e que juntos estão transformando o mundo da miséria, num mundo habitável?
Francamente, acho que é uma luz que brilha no horizonte sombrio da humanidade.
Vamos prestar atenção, sim? Mais um dia da pátria para comemorar. Quantos milhões de brasileiros não têm HOJE o básico, o prato de comida – que muitos de nós jogamos no lixo!!!
Isso está muito errado, queridos! Vamos cantar bem alto hoje:
BASTA, BASTA, BASTA!
QUEM TEM FOME PRECISA COMER.
EU POSSO COMPARTILHAR.
EU POSSO AJUDAR…
Rev. Rudi Augusto Krüger – Diretor, Faculdade Uriel de Almeida Leitão; Coordenador, Capelanias da Rede de Ensino Doctum – UniDoctum E-mails: [email protected] ou [email protected]