Indiscutivelmente, o Campeonato Regional sub 15 e 17, promovido pela Liga Caratinguense de Desportos, promete ser um dos mais disputados dos últimos anos. Se 2022 tivemos seis times na disputa, dessa vez nove equipes prometem promover uma competição muito equilibrada. Obviamente, quem conquistou ano passado, uma das duas categorias, Caratinga no Sub 15 e ADIM no 17, chegam cheios de confiança para 2023. Entretanto, projetos que vem para a competição pela primeira vez, podem surpreender. Além disso, a CETTATIC que faturou o sub 11 no ano passado, promete brigar pelo título em ambas categorias. Não se pode descartar o projeto vitorioso da Associação de Ubaporanga. Portanto, não é exagero afirmar que o campeonato só tem timaço na disputa.
Racismo: Até quando?
Logo na primeira rodada da Libertadores da América, tivemos também o primeiro caso de ataque racista. Jogadores e membros da delegação do Atlético foram xingados de “macacos” na Venezuela ao chegarem para o jogo contra o Carabobo. Como sempre acontece, quem deveria se preocupar em combater o racismo e punir os agressores, se apressaram em apresentar às famosas notas de repúdio, como se isso fosse resolver o problema. Lamentável a falta de punição por parte da COMMEBOL.
No Brasil, a CBF instituiu punições por racismo em competições brasileiras. A decisão foi anunciada durante o Conselho Técnico na sede da CBF. A direção da entidade decidiu não colocar o caso em votação. O texto foi publicado no Regulamento Geral de Competições (RGC).
A punição pode ser de três tipos. Há previsão de multa de até R$ 500 mil, também pode haver perda de mando de campo ou jogo com portões fechados. Ainda há o caso de perda de pontos.
NÃO BASTA NÃO SER RACISTA, É PRECISO SER CONTRA O RACISMO.
Rogério Silva
@rogeriosilva89fm
[email protected]