Pesquisa da Fecomércio MG aponta otimismo entre lojistas; brinquedos lideram a lista de presentes e maioria das compras será feita na semana da data
DA REDAÇÃO – O Dia das Crianças de 2025 promete movimentar o comércio em Minas Gerais. De acordo com pesquisa da área de Pesquisa e Inteligência da Fecomércio MG, 70,9% das empresas do varejo no estado são impactadas pela data, que une forte apelo emocional e potencial comercial.
A expectativa é positiva: 40,2% dos empresários acreditam que as vendas terão desempenho superior ao registrado em 2024. Para a economista da Fecomércio MG, Gabriela Martins, o fator que sustenta esse otimismo vem de dentro do setor. “O principal motor dessa confiança é o otimismo dos próprios comerciantes, apontado por 74,3% deles como fator-chave para impulsionar as vendas”, explica.
Ainda assim, 9,3% dos entrevistados projetam retração nas vendas, atribuindo a cautela à crise econômica e ao comportamento mais prudente do consumidor.
Estratégias dos lojistas
Para conquistar clientes, os comerciantes apostam em diferentes ações. Atendimento diferenciado foi citado por 42,2% das empresas. Investimentos em propaganda aparecem em seguida (38,1%), além de promoções e liquidações (28,3%).
O que os consumidores devem comprar
Os brinquedos seguem na liderança da lista de presentes, lembrados por 23,5% dos empresários. Em seguida aparecem roupas (16,2%), doces (9,0%) e calçados (8,2%).
A pesquisa mostra também que os consumidores tendem a comprar de última hora: 82,2% dos empresários acreditam que o pico de vendas acontecerá na semana do Dia das Crianças.
“O público prefere esperar até os dias que antecedem a data para fazer suas compras. Isso reforça a necessidade de os lojistas estarem preparados com estoque e estratégias de última hora”, alerta Martins.
Formas de pagamento
O cartão de crédito parcelado será o meio de pagamento mais utilizado (43,5%). O Pix (28,9%) e o cartão de crédito à vista (11,1%) também ganham destaque. O valor médio dos presentes deve variar entre R$ 70 e R$ 200, segundo 51,1% dos lojistas ouvidos.