Técnico em enfermagem, Bruno vendeu o carro para custear a ida ao front e chegou a ser oficialmente incorporado ao exército ucraniano.
Pouco antes da emboscada que tirou sua vida, ele enviou uma mensagem para a esposa:
“Não é uma despedida. Logo estarei em casa.”
Bruno já havia sido ferido gravemente anteriormente, inclusive na cabeça, mas voltou à linha de frente dizendo que “não podia recusar”.
No ataque em que morreu, apenas outro brasileiro sobreviveu — está gravemente ferido e sem condições de falar. O corpo de Bruno permanece em uma área de difícil acesso, dificultando o resgate.
Segundo a família, ele foi aliciado por redes sociais com promessas de até R$ 30 mil por mês, além de benefícios como transporte e moradia — que nunca se concretizaram.
O Itamaraty, que já havia alertado contra a participação de brasileiros em conflitos armados no exterior, acompanha o caso e orienta a família sobre o traslado do corpo.
Fonte: Correio 24 Horas, Plox Brasil, G1