Doações podem ser feitas por Pix ou depósito na conta poupança
DA REDAÇÃO – Em novembro do ano passado, o DIÁRIO publicou a matéria ‘O Valente Valentim’, onde falava da luta do bebê que já havia passado por 12 cirurgias. A família, que é de Bom Jesus do Galho, teve que se mudar para a região metropolitana de Belo Horizonte para conseguir melhor tratamento. Solidários com a causa, amigos fazem hoje o Dia D para ajudar Valentim. Doações podem ser feitas por Pix ou depósito em conta poupança.
Embora com tenra idade, Valentim Sebastian Mafra de Freitas, um ano e seis meses de vida, já coleciona vitórias: Portador de Síndrome de Down, já venceu a meningite, diversos quadros de infecção e luta contra a hidrocefilia não comunicante. Toda essa batalha é acompanhada de perto pelos pais Leidiane Nazarino Mafra e João Geraldo de Freitas.
Na matéria publicada no ano passado, Leidiane disse que Valentim nasceu na maternidade de Caratinga, de oito meses, com 1,430 kg. “Ficou um tempo na UTI e foi para casa. Com menos de três dias em casa ele deu uma apneia e voltou para a maternidade, de lá descobriram uma meningite e não tinha o que fazer para ele lá. Ficamos aguardando uns dois meses uma vaga e saiu em Belo Horizonte”.
À época, a mãe explicou que as duas válvulas colocadas para drenar o líquido do cérebro de Valentim não estavam funcionando 100%, por isso, a necessidade da família estar próximos do hospital. “Não está funcionando como deveria, deveria drenar e não está, então pode estar entupida em cima ou não absorvendo. Eles não dão alta se for para Bom Jesus porque se essa válvula parar do nada, não dá tempo de chegar aqui. Por isso minha família, amigos, estão sensibilizando com o caso e arrecadando uma ajuda para alugarmos um lugar aqui e ficar temporariamente, por perto, para se caso essa válvula parar de funcionar, aqui é mais perto para chegar no João Paulo II, onde os neurologistas dele trabalham”, disse em matéria publicada em novembro de 2020.
Situação atual
A família agora mora numa casa em Contagem. As despesas são altas, sejam com medicamentos, pois a criança precisa de oxigênio durante 24 horas por dia, e também para o próprio sustento. Leidiane descreve a situação atual. Segundo ela, no último dia 4, a equipe do Hospital João XXIII buscou o filho para nova avaliação, pois a válvula continuava sem funcionar. “Ele fez uma tomografia e o neurologista me falou que o caso dele se agravou ainda mais, o líquido tomou conta do cérebro. Deram alta e ficaram de estudar uma possibilidade de fazer algo, porém disseram que as possibilidades são mínimas. Como o caso dele se agravou a medicação foi aumentada. Continuamos comprando os remédios, pois não conseguimos pelo governo. Esses dias ele deu para ficar com a boca e os olhos ‘escurecidos’”, relata a mãe.
Valentim passou por perícia em agosto e tem outra marcada para o dia 30 de outubro. “Nós continuamos morando de aluguel e sendo ajudados pela população, algumas pessoas que apareceram no nosso caminho. O pai do Valentim está trabalhando de pedreiro, mas com os acontecimentos que vêm ocorrendo com Valentim, tenho que ligar pra ele vir pra casa me ajudar, pois estou com medo de ficar sozinha com ele em casa”, finaliza Leidiane, a mãe do valente Valentim, que espera mais uma vez contar com a solidariedade para o filho vencer mais essa batalha.
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Maneiras de ajudar
Foi criada uma campanha em prol de Valentim.