UBAPORANGA – Nessa sexta-feira (1), a Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da Delegacia Especializada ao Atendimento à Mulher de Caratinga, com o apoio irrestrito da 14ª Delegacia de Polícia de Inhapim, participou da Operação Amparo e cumpriu mandado de prisão preventiva, em razão de reiteração de condutas por parte do investigado. A ação foi realizada no âmbito da Operação “AMPARO”, deflagrada em alusão à campanha Agosto Lilás, e integra as ações da Operação Integrada Shamar, reforçando o compromisso da Polícia Civil de Minas Gerais com a defesa da vida e da integridade das mulheres.
ENTENDA O CASO
Foi preso preventivamente nesta semana, por determinação da Justiça, um homem investigado por estuprar sua enteada no município de Ubaporanga. A prisão é resultado de uma longa e detalhada investigação conduzida pela Polícia Civil, que culminou na apresentação de relatório conclusivo apontando indícios suficientes de autoria e materialidade. A investigação, conduzida com rigor pela Polícia Civil de Minas Gerais, demonstrou que, embora os primeiros fatos tenham sido denunciados há alguns anos, os abusos não cessaram naquele momento. Ao contrário, os indícios colhidos ao longo do tempo revelaram uma continuidade na prática criminosa, que perdurou em circunstâncias de vulnerabilidade e silêncio, muitas vezes típicas desse tipo de violência intrafamiliar. Desde que os relatos iniciais chegaram ao conhecimento da polícia, foram desencadeadas diversas diligências, inclusive oitivas, exames periciais, localização de testemunhas e sucessivas representações ao Judiciário. A complexidade do caso, o envolvimento de menores e a dinâmica dos abusos exigiram um acompanhamento cauteloso e técnico, respeitando os direitos da vítima e as garantias legais do investigado. Ao final, o conjunto probatório produzido revelou elementos suficientes de autoria e materialidade, além de ter sido possível perceber a reiteração de condutas. Destaca-se que em casos como o presente a vítima não conseguia tomar providência, em virtude da tenra idade e a falta de amparo por parte da família. Todo esse contexto ensejou representação pela prisão preventiva do acusado — o que foi acolhido pelo Poder Judiciário, resultando em sua captura nesta semana. A Polícia Civil reafirma seu compromisso com a proteção dos mais vulneráveis, especialmente crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, e destaca que, ainda que os primeiros registros sejam antigos, a permanência dos atos criminosos e o sofrimento da vítima impõem resposta firme e proporcional do Estado.