Polícia investiga dupla execução de mulheres em Ipatinga: Vítimas estavam amarradas

Duas mulheres foram encontradas mortas por execução na manhã deste sábado (6), em um loteamento no bairro Chácaras Madalena, em Ipatinga. A informação foi confirmada pelo Diário do Aço junto a fontes da Polícia Militar. Os corpos foram vistos por moradores assim que o dia clareou.

As vítimas, ainda não identificadas, estavam caídas na rua sem calçamento, com as mãos e pés amarrados e com as bocas tapadas com fitas adesivas. Testemunhas relatam que, na cena do crime, foram encontradas várias cápsulas de munição de pistola calibre 380. Os assassinos usaram silenciadores, para abafar o disparo das armas. Uma delas perdeu o dispositivo, que foi encontrado caído no chão, ao lado dos corpos. Ninguém escutou nada, não viu nada.
Execução pode ter sido queima de arquivo do triplo homicídio no Bethânia

Esse foi o segundo crime contra a vida em menos de 12 horas, em Ipatinga. No fim da noite de sexta-feira, conforme já noticiado pelo Diário do Aço, três homens foram mortos a tiros no canteiro central da avenida Selim José de Sales, no bairro Bethânia.

As duas vítimas são da cor branca, ambas bem vestidas, usando calças pretas e uma delas usa blusa roxa. Até as 11h30 não havia confirmação oficial da identidade das vítimas, mas extraoficialmente foram informados os primeiros nomes: Camila e Elisângela.

Essas duas mulheres alugaram um veículo HB20, de cor branca, posspivelmente usado por criminosos no cometimento de um triplo homicídio na noite de sexta-feira, no bairro Bethânia. O carro foi encontrado batido no bairro Esperança. A polícia já não descarta a ligação entre os dois crimes. A execução das duas seria, então, uma queima de arquivo. O caso permanece em apuração e mais informações serão divulgadas posteriormente.
Fonte: Diário do Aço

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Exportações mineiras alcançam US$ 37,3 bilhões no ano e estado tem o maior superávit nacional em outubroResponsável por quase 13% das exportações brasileiras, Minas tem o melhor desempenho na balança comercial pelo segundo mês consecutivo DA REDAÇÃO – Com o aumento de parceiros comerciais, Minas Gerais encerrou os dez primeiros meses deste ano com US$ 37,3 bilhões em exportações. O valor representa um crescimento de 5,3% em relação ao mesmo período de 2024. O estado foi responsável por 12,9% das comercializações nacionais, sendo o terceiro maior exportador no acumulado de 2025. No mesmo período, o saldo da balança comercial alcançou superávit de US$ 21,9 bilhões. Até outubro, as importações somaram US$ 15,4 bilhões, um crescimento de 9,1% em comparação ao mesmo período de 2024. Minas segue sendo o quinto principal importador brasileiro. Ainda segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Minas Gerais registrou o terceiro maior fluxo comercial do Brasil (US$ 52,7 bilhões). O valor representa um crescimento de 6,4% ao do ano anterior. “Os resultados reforçam que estamos no caminho certo para encerrar 2025 com números maiores do que foi registrado em 2024. Isso reflete o fortalecimento de Minas como ator importante no comércio exterior, que se deve ao apoio do Governo do Estado aos empreendedores mineiros”, afirma a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), Mila Corrêa da Costa. Café, ouro e veículos impulsionam Entre os produtos exportados no ano, as vendas de café aumentaram em US$ 2,7 bilhões, um aumento de 44,6% frente aos dez primeiros meses de 2024. Na sequência, vem o ouro com US$ 1,2 bilhões (72,6%) e os veículos com US$ 248,6 milhões (89,6%). No ano, Minas exportou seus produtos para dez países a mais do que em 2024, reforçando o potencial do estado em alcançar novos parceiros comerciais. No período, houve crescimento das exportações para 105 mercados, dentre os quais o Canadá registrou o maior valor e percentual (US$ 582 milhões e 66,8%). Em seguida, vem a Argentina (US$ 490,3 milhões e 39,4%); o Reino Unido (US$ 420,8 milhões e 77,4%); o Japão (US$ 237,1 milhões e 26,0%) e a Itália (US$ 232,4 milhões e 31,9%). Maior estado superavitário do Brasil Somente em outubro, Minas somou US$ 4,2 bilhões em exportações, com alta de 12,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, sendo o segundo maior exportador brasileiro no período. Novamente, o estado registrou o maior superávit do Brasil (US$ 2,5 bilhões), pelo segundo mês consecutivo, assim como em setembro. Entre os principais produtos exportados em outubro, o café também foi o produto mais relevante, representando 28,4% da pauta exportadora mineira, seguido dos minérios de ferro e seus concentrados (26,2%); ouro (7,2%); açúcares (4,9%) e ferro-ligas (4,8%). Minas também foi o maior exportador brasileiro de carboneto de silício (US$ 2,4 milhões); tijolos, placas (lajes), ladrilhos e peças cerâmicas semelhantes (US$ 2,3 milhões); medicamentos (US$ 2,3 milhões); e queijos e requeijão (US$ 430,2 mil). Varginha foi a principal cidade exportadora em outubro, com participação de 8,2% nas vendas mineiras para o exterior, seguida por Guaxupé (7,2%), Nova Lima (5,3%), Paracatu (5,3%) e Araxá (4,9%). Lideram nas importações No décimo mês de 2025, as compras internacionais somaram US$ 1,7 bilhão. As principais mercadorias adquiridas foram: automóveis de passageiros (5,7%); adubos (fertilizantes) azotados (4,1%); hulhas (3,6%); veículos automóveis para transporte de mercadorias (3,3%) e partes de tratores e veículos de uso especial (3,3%). Betim liderou nas importações entre os municípios importadores, com percentual de 17,2%. Na sequência vem Extrema (12,8%), Uberaba (12,0%), Pouso Alegre (5,7%) e Belo Horizonte (5,1%).