XEC: com nova variante da covid em circulação em outros estados, FUNED reforça vigilância em Minas

Nova linhagem do vírus da COVID-19, chamada XEC, está circulando em três estados brasileiros, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Por isso, a Fundação Ezequiel Dias (FUNED) reforçou o monitoramento em Minas Gerais. Diante o aumento no número de casos da doença, a FUNED analisou várias amostras, e não foi detectada a nova variante da doença.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante XEC está classificada como uma variante em monitoramento. Felipe Ianni, chefe do Serviço de Virologia da Fundação Ezequiel Dias, detalha como funciona o trabalho da Funed. “Nesses últimos meses, a gente não estava tendo muitos casos de COVID, então a gente não estava fazendo esse monitoramento genético porque não estava tendo casos. Então no último mês houve um aumento, nós sequenciamos, aproximadamente, sessenta e cinco amostras, fazendo a vigilância genômica, porém essa variante nova ainda não apareceu aqui em Minas Gerais. E mensalmente, nós mandamos amostras para nossa referência nacional para que também possa realizar o sequenciamento por lá, que é a Fiocruz, Rio de Janeiro”, detalha.

O especialista alerta que a nova variante XEC tem maior facilidade de transmissão, mas ainda não é uma preocupação. “Nós vimos que em outros países, como na Europa, Ásia, já sabe que ela tem uma maior transmissibilidade, então por isso ela foi colocada como uma variante de monitoramento, ainda não é uma variante de preocupação. Com o aumento de casos, a gente aumenta também a vigilância genômica, então a gente passa a sequenciar o maior número de amostras e possibilita pegar novas variantes, inclusive essa que está sendo detectada”, explica o chefe do Serviço de Virologia da Fundação Ezequiel Dias (FUNED), Filipe Ianni.

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Exportações mineiras alcançam US$ 37,3 bilhões no ano e estado tem o maior superávit nacional em outubroResponsável por quase 13% das exportações brasileiras, Minas tem o melhor desempenho na balança comercial pelo segundo mês consecutivo DA REDAÇÃO – Com o aumento de parceiros comerciais, Minas Gerais encerrou os dez primeiros meses deste ano com US$ 37,3 bilhões em exportações. O valor representa um crescimento de 5,3% em relação ao mesmo período de 2024. O estado foi responsável por 12,9% das comercializações nacionais, sendo o terceiro maior exportador no acumulado de 2025. No mesmo período, o saldo da balança comercial alcançou superávit de US$ 21,9 bilhões. Até outubro, as importações somaram US$ 15,4 bilhões, um crescimento de 9,1% em comparação ao mesmo período de 2024. Minas segue sendo o quinto principal importador brasileiro. Ainda segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Minas Gerais registrou o terceiro maior fluxo comercial do Brasil (US$ 52,7 bilhões). O valor representa um crescimento de 6,4% ao do ano anterior. “Os resultados reforçam que estamos no caminho certo para encerrar 2025 com números maiores do que foi registrado em 2024. Isso reflete o fortalecimento de Minas como ator importante no comércio exterior, que se deve ao apoio do Governo do Estado aos empreendedores mineiros”, afirma a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), Mila Corrêa da Costa. Café, ouro e veículos impulsionam Entre os produtos exportados no ano, as vendas de café aumentaram em US$ 2,7 bilhões, um aumento de 44,6% frente aos dez primeiros meses de 2024. Na sequência, vem o ouro com US$ 1,2 bilhões (72,6%) e os veículos com US$ 248,6 milhões (89,6%). No ano, Minas exportou seus produtos para dez países a mais do que em 2024, reforçando o potencial do estado em alcançar novos parceiros comerciais. No período, houve crescimento das exportações para 105 mercados, dentre os quais o Canadá registrou o maior valor e percentual (US$ 582 milhões e 66,8%). Em seguida, vem a Argentina (US$ 490,3 milhões e 39,4%); o Reino Unido (US$ 420,8 milhões e 77,4%); o Japão (US$ 237,1 milhões e 26,0%) e a Itália (US$ 232,4 milhões e 31,9%). Maior estado superavitário do Brasil Somente em outubro, Minas somou US$ 4,2 bilhões em exportações, com alta de 12,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, sendo o segundo maior exportador brasileiro no período. Novamente, o estado registrou o maior superávit do Brasil (US$ 2,5 bilhões), pelo segundo mês consecutivo, assim como em setembro. Entre os principais produtos exportados em outubro, o café também foi o produto mais relevante, representando 28,4% da pauta exportadora mineira, seguido dos minérios de ferro e seus concentrados (26,2%); ouro (7,2%); açúcares (4,9%) e ferro-ligas (4,8%). Minas também foi o maior exportador brasileiro de carboneto de silício (US$ 2,4 milhões); tijolos, placas (lajes), ladrilhos e peças cerâmicas semelhantes (US$ 2,3 milhões); medicamentos (US$ 2,3 milhões); e queijos e requeijão (US$ 430,2 mil). Varginha foi a principal cidade exportadora em outubro, com participação de 8,2% nas vendas mineiras para o exterior, seguida por Guaxupé (7,2%), Nova Lima (5,3%), Paracatu (5,3%) e Araxá (4,9%). Lideram nas importações No décimo mês de 2025, as compras internacionais somaram US$ 1,7 bilhão. As principais mercadorias adquiridas foram: automóveis de passageiros (5,7%); adubos (fertilizantes) azotados (4,1%); hulhas (3,6%); veículos automóveis para transporte de mercadorias (3,3%) e partes de tratores e veículos de uso especial (3,3%). Betim liderou nas importações entre os municípios importadores, com percentual de 17,2%. Na sequência vem Extrema (12,8%), Uberaba (12,0%), Pouso Alegre (5,7%) e Belo Horizonte (5,1%).