O cantor e compositor mineiro Lô Borges, um dos fundadores do lendário Clube da Esquina, morreu por volta das 22h desse domingo (3/11), no Hospital da Unimed, em Belo Horizonte. O artista, de 73 anos, estava internado há 18 dias, desde que deu entrada na unidade de saúde com quadro de intoxicação medicamentosa.
Lô Borges estava internado na capital mineira desde 17 de outubro. Durante operíodo de tratamento, o músico passou por diversos procedimentos. No sábado, 25 de outubro, Lô Borges foi submetido a uma traqueostomia para oferecer mais conforto e manter a ventilação mecânica. Apesar de a família ter notado uma melhora nos parâmetros clínicos nos dias seguintes, o artista teve de iniciar o tratamento de hemodiálise em 27 de outubro, em um esforço para auxiliar a função renal. Ele permaneceu traqueostomizado até a data de seu falecimento.
Nascido em 10 de janeiro de 1952, Salomão Borges Filho era de uma família extremamente musical e o sexto dos 11 filhos do casal Maricota e Salomão. Irmão dos também músicos Márcio Borges – outro fundador do Clube da Esquina – Marilton Borges e Telo Borges, Lô foi uma das figuras centrais na construção da sonoridade mineira, sendo compositor de clássicos como “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo”, “Tudo Que Você Podia Ser”, “O Trem Azul”, “Clube da Esquina nº 2”, “Para Lennon e McCartney”, “Feira Moderna”, “Vento de Maio”, “A Via Láctea”, “Paisagem da Janela”, “Equatorial”, “Sonho Real”, entre outras. Lô é o segundo integrante do “Clube” a falecer. O primeiro foi Fernando Brant que morreu aos 68 anos em junho de 2015 vítima de complicações de um transplante de fígado.









