Estamos tão cercados com notícias de pessoas, conhecidas ou não – mas sempre, queridas, queridas de alguém, alguém que agora está só, sem aquele apoio, aquele carinho, aquele sorriso ou aquela expressão de dor – pois ela não está mais, Deus a levou – que até podemos perder a sensibilidade para com a dor que as pessoas ao nosso redor estão passando.
– Perdão, amigo, perdão, amiga – que Deus possa consolar a você e a todos os seus queridos pela perda daquela pessoa tão querida, tão especial, tão sua, e cuja falta você vai sentir para o resto da vida!
Isso é muito triste, pois enquanto alguém está vivo temos a esperança de poder reencontra-la.
Por que não podemos viver para sempre? Por que a vida aqui nesta terra acaba?
Eu gosto daquela Ciência que diz que o corpo humano é perfeito, e que foi criado para viver para sempre, se …
– se não houvesse fraquezas, deficiência que herdamos de nossos antepassados;
– se não tivéssemos contraído doença incurável;
– se não tivéssemos sofrido aquele acidente fatal;
– se vivêssemos num meio ambiente perfeito, sem as oscilações e flutuações dos elementos benéficos à vida, tornando-se nocivos e letais…
– se…
Essas e muitas mais são tentativas de explicar o que o ser humano passa – como ele cria e desenvolve os seus medos e se prepara para seu último dia, que pode vir mais cedo que esperamos.
Diante disso, e nessa época da Páscoa, cabe bem lembrar algumas coisas que a Bíblia revela – sim, são ideias que Deus tem sobre nós e nossa vida.
Por um lado, colhemos o que semeamos. Verdade? Nem sempre, pois Jesus só semeou o bem, e veja o que ele colheu: a morte, uma morte ultrajante, condenado total e completamente de forma injusta, por pecado (blasfêmia) que não cometeu, pois Ele só falava a verdade – e se disse que era o Filho de Deus, como Ele poderia falar outra coisa?
Mas, então, por que Ele, Jesus, morreu, ou teve de morrer?
O ataque à Palavra revelada, à Bíblia foi tamanho, que conseguiu, em muitos lugares e às vezes bem perto de nós, arrancar de nós a consciência de que nós não estamos nem aí para o que nosso Criador quer de Suas criaturas. Chegamos até a pensar que não temos nada a ver com Ele, que somos independentes, e que a ideia de ‘Deus’ e do nosso pecado são ideias ultrapassadas!!!
Tudo isso pode até ser explicado – você deve ter lido ou ouvido sobre isso. Mas espero que também tenha ouvido falar que podemos ser enganados, e iludidos para pensar algo que não tem fundamento nenhum.
Pessoalmente prefiro mil vezes ouvir o que a Bíblia diz, pois nela Deus revela a verdade que nos liberta. (Por favor, não estou dizendo isso porque quero o seu voto – nem político sou!)
A Boa Notícia é que, mesmo que nós erramos, e temos uma dívida para com o Criador e Deus (você está vendo como é difícil de obedecer, tipo “Use a máscara!”, e “Por quê, para quê?”, ou “Evite contato com pessoas!”, e “Vou pra festa assim mesmo!” – isso é uma pequena amostra do que Deus tem de “aguentar conosco” praticamente cada dia: a desobediência, a falta de seguir regras, a vontade própria ou achar que “eu sei melhor o que é bom para mim”) – – – Deus é muito, mas muito paciente mesmo! Somos devedores, ou descumprimos o que é bom para nós e para o próximo –
– … contudo: mesmo que erramos, pecamos, DEUS JÁ PAGOU ESSA DÍVIDA!
COMO ASSIM?
Você pensou que a morte de Jesus foi por causa de algum erro que Ele tinha cometido? Pois pasme, não foi: Ele aceitou morrer aquela morte degradante e terrível, para pagar NOSSA DÍVIDA da desobediência, da rebelião contra Deus e Seus caminhos!
Eu sei, você está dizendo que “isso é papo religioso”. É e não é! Pois, uma vez liberto da cegueira que diz que “Deus não existe” ou que “Deus não pode ser tão cruel assim” –
Perdão, de novo, pois muita religião tem enganado pessoas e tornado a vida dos seus líderes um mar de rosas, e dos seus “fiéis”, um mar de lágrimas. E talvez você foi enganado.
Mas ali está escrito, em Hebreus 9.27-28:
E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar o pecado de muitos, aparecerá a segunda vez, não por causa do pecado, mas para a salvação dos que esperam por ele.
É isso aí: Ele se ofereceu por nós. Morreu por nós. Francamente, isso não é ideia humana – nós mal-e-mal estamos dispostos (será?) a sofrer pela nossa culpa. Deus, porém, tem ideias diferentes das nossas.
Ele Se deu por nós – por você, e por mim. Na hora que eu creio nisso, “passei da morte para a vida” – como o ladrão que foi crucificado com Ele: – Hoje mesmo estarás comigo no paraíso!
No meio de tanta tristeza e dor, abra o seu coração para a Palavra de Deus que pode consolar de verdade: mostrando o sentido da vida, e como continua-la após a nossa morte.
Meu desejo profundo e oração também: Que a paz de Cristo esteja com você hoje, e sempre!
Rev. Rudi Augusto Krüger – Diretor, Faculdade Uriel de Almeida Leitão; Coordenador, Capelanias da UniDoctum – [email protected]