Imagens de câmera de segurança registraram o momento em que o homem apalpou as nádegas da vítima, em 15 de fevereiro, no Ceará
O homem que importunou uma nutricionista em um elevador foi afastado das atividades como assessor de investimentos na segunda-feira (18/3). Imagens de câmera de segurança registraram o momento em que o homem apalpou as nádegas da vítima, em 15 de fevereiro, em Fortaleza, no Ceará. Em nota, a empresa M7 informou que “o referido profissional foi afastado de imediato e em definitivo” e que os sócios e gestores repudiam qualquer ato de violência, abuso ou importunação.
A nutricionista registrou boletim de ocorrência após a importunação sexual. O caso está sendo investigado. Em nota, os advogados da vítima afirmaram que o crime ocorreu quando a nutricionista encerrava o expediente de trabalho e que após o ato, o homem fugiu pelo elevador. A vítima ficou profundamente abalada e foi amparada por um funcionário do prédio.
Ainda segundo os advogados, a vítima não quer se pronunciar publicamente por causa do estado emocional, mas deixou uma mensagem que gostaria de compartilhar com a sociedade. “Ressalto que, em nome de tantas outras mulheres que são, diariamente, vítimas de situações como essa, não quero (e nem vou) deixar essa situação impune. Por isso, todas as medidas judiciais (cíveis e criminais) já estão sendo tomadas para que esse indivíduo não fique impune e que, consequentemente, seja feita justiça”, diz a nota divulgada pelos advogados Raphael Bandeira e David Isidoro.
Segundo o Código Penal, o crime de importunação sexual consiste em “praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”. A pena prevista é reclusão, de um a cinco anos, se o ato não constituir crime mais grave.
Caso seja vítima de importunação sexual, o ideal é que a mulher ligue imediatamente para a polícia, no número 190. Se o crime já tiver ocorrido, é possível procurar uma delegacia próxima ou ligar no 180, que é a Central de Atendimento à Mulher.
Fonte: Correio Braziliense