CARATINGA – A empresa Fertilizantes Heringer, constituída pelo engenheiro agrônomo Dalton Dias Heringer, segue em expansão por todo o país. Com início de operação no fornecimento de fertilizantes aos produtores de café, por meio de uma pequena fábrica na cidade de Manhuaçu, rapidamente outras unidades foram erguidas. Atualmente, so 22, sendo que as últimas foram inauguradas em Rio Grande e Porto Alegre; no estado do Rio Grande do Sul.
Para falar um pouco sobre o trabalho realizado, o DIÁRIO ENTREVISTA recebeu Gerci Gomes Pereira, gerente-geral da Fertilizantes Heringer. Em entrevista concedida a Alcides Leite de Mattos, ele citou os produtos oferecidos e a contribuição junto aos cafeicultores.
A íntegra da entrevista está disponível em vídeo, no site www.diariodecaratinga.com.br.
Há quantos anos começou a Fertilizantes Heringer?
Temos praticamente 48 anos de inauguração da Heringer em Manhuaçu e daí partiu para o Brasil. Inclusive temos alguma exportação para o Paraguai também.
Como era a produção de adubos antigamente?
Como todo início, foi difícil para se implantar uma tecnologia nova no mercado. Hoje já é mais fácil porque se tem muita informação, os setores de comunicação são muito eficientes nisso. Antigamente era muito mais difícil, o dono da Heringer, senhor Dalton Heringer, normalmente ia a São Paulo, trazia um caminhão de fertilizantes, misturava isso na pá ou na mão mesmo e ensacava em sacarias, às vezes até amarrado ou costurado na mão e distribuía isso aos pequenos produtores da região. Foi crescendo, tomando uma forma diferente e acabou virando o que está hoje, uma grande empresa, uma das três maiores do país. Aqui da região, nascemos em Manhuaçu e crescemos por aqui. Hoje, apesar de estar em todos os estados brasileiros, a origem é aqui, Caratinga inclusive é um dos municípios que se vendia muito adubo e vende até hoje.
Qual a capacidade da unidade de Manhuaçu e qual tem a maior capacidade?
Manhuaçu realmente não é uma das maiores, mas é um xodó, pois foi o ponto inicial. Mas, estamos na região de grãos, que é o Mato Grosso, que todo mundo sabe, onde se consome muito adubo. A Heringer hoje produz em torno de 250/300 mil toneladas em Manhuaçu. Só a unidade de Rondonópolis, no Mato Grosso, produz mais de 600 mil toneladas/ano. A Heringer hoje faz mais de cinco milhões de toneladas no Brasil.
Como as tecnologias de fertilizantes vão chegando ao pequeno, médio e grande produtor?
Isso vem evoluindo muito e rapidamente. Hoje temos o maior portfólio de produtos de fertilizantes. Temos qualquer produto que o produtor ou cafeicultor precisar. Temos os formulados que só a Heringer tem, que são o Nitro Mais, Nitro Gold, que são os micros tanto para fertirrigação, quanto para pulverização, temos o café foliar; uma gama de produtos para atender qualquer necessidade do produtor. Produtos que realmente trazem melhorias na cafeicultura da nossa região.
Quais serviços são ofertados no Centro Experimental de Café da Heringer?
É uma criação do seu Dalton também, por meio de convênio com o Ministério da Agricultura. Trabalhamos muito em cima hoje de fertilidade do solo, adubações, pulverizações; temos espaçamento, poda, uma gama de benefícios para o produtor. Quem for lá é bem recebido, passa o dia conosco lá, vai visitar as fazendas, tem todas as novidades que são desenvolvidas na região.