Passar a noite, sozinho, no meio do mato? Isso não é para qualquer um!
Preferimos um lugar seguro, onde podemos dormir tranquilos, sem surpresas menos – ou mais – desagradáveis!
Somente nos sentimos bem em uma das duas situações: dentro de uma casa bem construída, com todas as entradas – portas, janelas – bem fechadas, ou na companhia de alguém realmente forte, esperto, conhecedor dos perigos da noite, e que esteja vigiando!
Muitas pessoas questionam por que Deus, logo ao tirar o povo de Israel do Egito, deu a eles, ainda no deserto, a Lei ou Torá, composta e centralizada nos Dez Mandamentos e as demais leis e princípios que compõem a maior parte dos primeiros cinco livros da Bíblia.
O questionamento começa com a rigidez da Lei, e as consequências da transgressão da mesma. Diz-se que no Antigo Testamento Deus é diferente do que no Novo. Por isso – talvez – poucos pregadores usam textos do Antigo para suas meditações e pregações. – Ah, é o Velho Testamento! Prefiro o Novo, lá sinto ou encontro amor, não severidade, castigo!
Como se a Lei pudesse ser menos rígida, e como se uma lei sem consequências seria mais “melhor” que os Dez Mandamentos?!
A sequência lógica de tal pensamento é que Jesus não levou a Lei tão seriamente, e que de certa forma ele a aboliu!
Experimente então formar uma comunidade sem diretrizes claras, onde só o ‘amor’ é lei! Logo tal grupo se desmantela, porque cada um acaba tomando decisões de acordo com suas necessidades e opinião, e a segurança da cerca imaginária da lei ou das regras é rompida! É por isso que existem instituições que acabam – porque a ordem que dava e significava segurança, foi quebrada.
Mas Jesus SEMPRE foi contra o LEGALISMO! Ele cumpriu a Lei, mas a SUPEROU PELO SEU AMOR pelo Pai e pelo ser humano. A sua obra maior foi cumprir a Lei toda, completa, e pagar pela NOSSA quebra dela!
Até hoje fica este mesmo desafio que os fariseus, Jesus e todos nós temos de enfrentar: respeitar a Lei, guarda-la, e superá-la, através do amor verdadeiro, que em tudo vê primeiro o bem no ser humano, e para o ser humano.
Comunidades legalistas são, na verdade, grupos sociais onde há falta de amor, do amor que Jesus demonstrou! A comunidade dos fariseus era assim, e isso irritou o Mestre a tal ponto que ele chamou seus líderes de “raça de víboras”! Um lugar assim certamente está longe de ser é um abrigo seguro para qualquer ser humano!
Segurança de verdade existe somente onde impera o amor de Cristo. E assim podemos entender o que Ele quis dizer: Desde os dias de João Batista [isto é, desde seus primeiros dias] até agora, o reino dos céus é tomado por violência, e os que se esforçam se apoderam dele. (Mateus 11.12). Jesus definitivamente inaugurou uma era nova, o reino dos céus na terra!
Superar o legalismo, amar de verdade, esse é grande desafio que resta para a humanidade, e especialmente, para aqueles que se dizem “seguidores do Messias, Jesus Cristo”. Aí é que está o outro lado, o lado negativo, condenável do fariseu, que o Mestre atacou tão veementemente!
Por isso é que alguém disse com muita propriedade que a maneira tradicional que os cristãos têm entendido e ensinado a Bíblia trouxe a divisão e o sectarismo ao mundo. Guardar a Lei, ter um povo “obediente”, não é tudo. O que Jesus espera é que a superemos, amando, como ele o fez, discernindo o espírito, pois a letra sempre mata.
É isso que queremos aprender e ensinar em nossa Faculdade de Teologia: que atitudes, que ações trazem segurança para o aflito, desfavorecido, discriminado? E quais são as que causam separação, divisão, onde o indivíduo, geralmente, é esquecido, agredido e pisoteado.
Carecemos – o mundo carece – urgentemente do AMOR de Jesus reproduzido hoje, em nossas casas, em nossas ruas, em nossas igrejas!
Rudi Kruger – Diretor
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