Secretária de Saúde busca diálogo e faz “raio-x” do setor

Para Simone, desafio é fazer com que a saúde chegue a população que realmente necessita do serviço do SUS

Simone Gomes está se reunindo com profissionais de saúde do município e do Estado para propor melhorias na pasta recém-assumida

 

CARATINGA- No início do mês de julho, Simone Soares Gomes Avelino foi nomeada para o cargo de secretária de Saúde de Caratinga. Simone é graduada em Serviço Social e possui uma vasta experiência na área. Iniciou sua carreira na Secretaria de Desenvolvimento Social em 2009, onde atuou como assistente social. Posteriormente, assumiu cargos de destaque, como diretora do Departamento de Gestão de Benefícios e Programas Sociais e diretora do Departamento de Vigilância Socioassistencial.

Sua trajetória inclui também atuação como assistente social na Fundação Metodista. Além disso, Simone foi coordenadora da Atenção Básica e superintendente Operacional de Saúde, cargos que antecederam sua nomeação como secretária de Saúde.

Em entrevista ao DIÁRIO, ela destaca que tem buscado diálogo com profissionais de Saúde do município e do Estado, de modo a se aprofundar sobre a realidade de Caratinga e as principais necessidades do setor. Confira:

 

Quais foram as suas primeiras providências e prioridades ao assumir a Secretaria?

Esse início é uma situação, às vezes, um pouco complicada, porque nós precisamos fazer os levantamentos. Embora a gente já estivesse aqui na Secretaria, mas agora no universo total da Secretaria de Saúde, a gente precisa dar atenção a todos os coordenadores. Nesses primeiros dias aqui enquanto secretária, quis realmente reunir com todos, fazer esse levantamento e buscar algumas soluções para alguns problemas que a gente já tinha ali bem definidos. Pensando no aprimoramento do serviço, para darmos continuidade àquilo que deu certo e também buscarmos algumas soluções para aquilo que ainda a gente não tinha um resultado positivo. Então, esses primeiros dias é mesmo do encontro com os coordenadores, visita às unidades, aos departamentos. Tenho feito isso ao longo desses dias, buscando aí solucionar e identificar, ouvir também os servidores que são os nossos maiores interessados. A população também eu tenho ouvido muito, tenho recebido aqui constantemente a população, para que a gente pudesse dar uma resposta positiva para essa população e às demandas ali apresentadas.

 

Qual considera ser o maior desafio como secretária?

Penso que o maior desafio é realmente fazer com que a saúde chegue a toda a população que realmente necessita do serviço do SUS. É conseguir abarcar todos os serviços, programas e projetos para que a comunidade e a população, também os funcionários, os colaboradores, possam ficar satisfeitos. E aí, a gente conseguir efetivar realmente a política pública, que é a saúde, e efetivar também para toda a população o direito a ela garantido.

 

Qual a situação hoje dos postos de saúde e a questão da liberação de exames e consultas?

Os atendimentos dos PSF estão normais. Nós temos todas as nossas equipes, que são 29 equipes com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de serviços, acessos completos para que a gente consiga sanar, sim, e fazer o atendimento de qualidade à população. Um projeto muito bacana, que é o Fila Zero. As unidades básicas de saúde têm um prazo para liberar com mais efetividade esses exames. Essas consultas, a Central de Marcação também, está correndo contra o tempo. Foi até noticiado, que as pessoas que têm exames, cirurgias agendadas no setor, que procurem o setor para que as meninas consigam dar prosseguimento; aos servidores que ali trabalham. Um projeto muito bacana e realmente visa a fila zero, porque a gente tem o menor tempo de espera entre a consulta e a marcação desses procedimentos. É uma demanda rotineira, então, precisamos dar uma atenção mais especial mesmo a essa fila, para que a gente consiga em tempo hábil resolver todos os problemas que ali são apresentados através da consulta.

 

Uma questão apresentada pela população tem sido a falta de vacinas, por exemplo, contra Covid nos postos? Como a senhora está lidando com essa situação?

Quinta-feira tenho uma reunião com a Superintendência Regional, para que a gente consiga fazer esse levantamento e ver a nível do estado, se vai haver mais disponibilidade. Realmente existe uma dificuldade, às vezes, do setor, em receber as vacinas que são provenientes do estado, mas eu já estarei em contato com o superintendente regional para que a gente consiga ver a que nível que está, se tem alguma previsão para dar uma resposta mais positiva para a comunidade. Preciso sentar com o André, que é o superintendente regional, para que a gente consiga ver, mas, procurem o setor, procurem a unidade básica de saúde, e ali terão todas as informações, quais as vacinas que estão em falta do calendário, quais as que têm, se tem uma previsão. É bom sempre a população buscar esses atendimentos nas unidades básicas de saúde, na Unidade V também, que são realizadas as vacinas, e ali as meninas já estão preparadas e aptas para dar uma resposta à comunidade.

 

Quais são as suas impressões em relação a Unidade de Pronto de Atendimento (UPA)?

O atendimento é positivo. Temos um bom contato com a coordenadora, que é a Vânia, com todos os colaboradores, mas, ainda a gente precisa estreitar mais os laços para que consigamos realmente evitar algumas reclamações, mas o balanço é positivo. Todos os nossos colaboradores, nossos fornecedores, eles têm nos dado um retorno muito positivo em relação aos atendimentos.

 

Qual seu recado para a população?

Meu recado é que a população busque mesmo o serviço de saúde e que nós consigamos, através de todos os nossos funcionários, colaboradores, dar uma resposta positiva para a comunidade. Espero que a gente consiga assegurar esse direito da população, que é o direito à saúde, e que a gente efetive, sim, tudo que está preconizado no Sistema Único de Saúde.

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