CARATINGA – Na Escola Professor Jairo Grossi, festa junina não é só sinônimo de arrasta-pé: é expressão cultural, é afeto coletivo. A tradicional Festa Cultural, realizada na tarde do último sábado (5), no Centro de Convenções FUNEC, transformou o espaço escolar em um palco de brasilidade, onde a música virou poesia e cada detalhe celebrou as raízes do nosso povo.
O forró, ritmo predominante nas apresentações, ganhou forma de canto e encanto. A professora Fernanda Gardoni acompanhou de perto o envolvimento dos alunos e resumiu: “Foi emocionante ver como eles se entregaram. Cada passo tinha alma, cada gesto contava uma história. É bonito demais ver criança se conectando com a cultura desse jeito.”
No mini maternal, a pequena Ana Lis chamou atenção com um vestido de crochê feito à moda caipira. A peça foi pensada com carinho por sua mãe, Ana Caroline Finamore, que buscou inovar sem abrir mão da tradição. “Queria que ela brilhasse, mas de um jeito que representasse nossa história, nosso cuidado. Crochê tem afeto, tem memória.”, contou.
Já as alunas do 4º ano emocionaram com uma dança ao som de Luiz Gonzaga. Com energia e precisão, elas encantaram o público que lotou o pátio. “No começo eu estava com vergonha, mas depois me soltei! Quando vi todo mundo sorrindo, fiquei muito feliz.”, disse Gabriela H. Gomes Marques.
Mariana Guedes, aluna da Jairo Grossi, completou: “Ensaiamos bastante, e valeu a pena. Foi uma apresentação que a gente nunca vai esquecer.”
Mas a festa não parou na dança. Os brinquedos espalhados pelo espaço também garantiram momentos de pura diversão, como o touro mecânico.
Para alguns, como Mariana Eber, do 2º ano, o melhor momento da festa foi outro: “Gostei mais de me apresentar. Fiquei nervosa, mas depois foi só felicidade. Eu queria repetir tudo de novo!”
Entre uma dança e uma brincadeira, teve também espaço para a culinária típica. E um sabor, em especial, foi eleito o queridinho da tarde. “Milho verde! Com manteiga e tudo! Estava muito gostoso.”, contou Luiza, satisfeita.
No encerramento, a diretora Eci Fernandes refletiu sobre a importância da celebração: “A Festa Cultural é mais que um evento no calendário escolar. Ela une gerações, valoriza a nossa cultura e reforça laços entre alunos, famílias e escola. Cada sorriso aqui hoje foi prova de que vale a pena.”
Na Jairo Grossi, aquela tarde de sábado virou memória viva – daquelas que ficam guardadas com gosto de infância, cheiro de pipoca e trilha sonora de forró.
