Nesse mês de Maio, não teria tema mais propício para discorrer que este: SER MÃE E MULHER
Ser mãe é uma dádiva, algo maravilhoso, que completa todos os nossos sentimentos; algo que faz com que a gente se transforme e mude radicalmente o nosso jeito de encarar a vida.
Por isso, digo a você mãe, compartilho de todos os seus sentimentos, pois amor de mãe é único, verdadeiro, intransferível, indiscutível, incontrolável e acima de tudo maravilhoso.
Mas como ser mãe, mulher, profissional, esposa e dona de casa? Todos esses papeis estão presente no dia-a-dia de uma mãe, e no meu não é diferente. Sendo assim, gostaria que refletíssemos sobre como podemos desempenhar todos esses papéis sem deixar de lado, talvez o mais importante deles: SER MÃE.
Nós, mulheres, precisamos não esquecer que somos MULHERES, sendo assim, podemos sim chorar de alegria, tristeza, jogar conversa fora com nossas amigas, nos divertir, investir em nossa saúde física, corporal, sentir prazer em ficar bonita, sem ficar com peso na consciência que estamos deixando de lado nosso papel de ser mãe. Precisamos nos encarar como mulher para não deixarmos de lado todos os outros papéis que estão junto de nós.
Devemos encarar nossa carreira PROFISSIONAL, com a mesma seriedade que os homens fazem. Acordar cedo, ir para o trabalho, fazer tudo com dignidade e qualidade; assim conseguiremos mostrar para o mundo, que não somos sexo frágil e sim mulheres fortes, que possuem independência profissional e financeira. Essa independência será importante para desempenharmos nosso papel de MÃE e mostrarmos para os nossos filhos que o trabalho dignifica as pessoas, faz com que a gente cresça e amadureça em todos os outros papeis exercidos por nós.
Outro papel vivenciado pela mulher é o de ESPOSA. Esse papel, após o nascimento de um filho, muda muito em nossas vidas, pois os sentimentos envolvidos nessa relação de marido e mulher, ficam mais ligados, entrelaçados e muitas vezes divididos. O amor que antes era apenas de marido e mulher, se vê completamente invadido pela companhia constante de um ou mais filhos, sendo assim, devemos ter muita sabedoria para administrar essa mudança, tão radical em nossas vidas. Por isso, você mulher, não deixe de lado o seu companheiro, invista em momentos a dois, mesmo sabendo que existem os filhos dessa união. Reserve tempo para vocês enquanto um casal, pois isso fará de você mulher uma mãe melhor. Seus filhos observarão que seus pais são pessoas que se amam e por isso, amam as pessoas que estão a sua volta.
Além dos três papeis citados anteriormente, ainda resta o papel exercido pela mulher que é ser DONA DE CASA. Ser dona de casa é fazer todos os dias as mesmas coisas, e sempre ficar com a sensação de que algo precisa ser feito ainda; todos os dias ou todas as semanas as rotinas se repetem, mas se você não as fizer novamente, a casa para, as crianças não tem o que levar de merenda para a escola, o marido não tem roupa limpa ou passada, tudo se transforma em um verdadeiro caos. Ser Dona de Casa hoje é, muitas vezes, administrar o que tem que ser feito, como deve ser feito, quem irá fazer, realmente traçar um plano de ação para que as coisas no ambiente familiar fluam da melhor maneira possível.
Como vimos, ser MÃE E MULHER não é algo fácil. Mas, se Deus nos deu todos esses papeis a desempenhar, significa que temos condições para isso. Vamos então desempenhar esses papéis da melhor maneira possível!
Por último, deixei para relatar sobre o papel de MAE e, nesse, abro um parêntese para lhes contar um relato de mãe: no dia 25/11/2014, nasceu Davi Luis, um bebê que realizou todos os exames pré-natais desde o início da gravidez, criança desejada e planejada. Mas, que guardava uma surpresa para seus pais. Ao nascer, essa criança ficou 15 dias na UTI, pois devido a complicações na hora do parto a mesma engoliu o líquido amniótico e não conseguiu expelir, sendo assim, teve complicações pulmonares. Essa criança, é meu filho, nesse momento, percebi o quanto nós mães, somos pequenas e o quanto nosso amor é tão grande. Foram os piores 15 dias de minha vida, entre idas e vindas à UTI Neonatal. Como tenho outra filha de seis anos, a linda Anna Carolina, que não poderia ser esquecida naquele momento, tive de ser forte diante dela, até porque ela não entendia o que estava acontecendo com seu irmãozinho. Mas, graças ao nosso Deus, Davi Luis hoje está com cinco meses, lindo e saudável. Tenho uma família abençoada por Deus.
Utilizo-me deste relato pessoal para lembrar às mães, assim como àquelas que o serão no futuro, que tudo é possível em nossas vidas, desde que façamos o nosso melhor, sempre. Não o melhor para as outras pessoas, mas o melhor para nós mesmas.
Que nós, mulheres e mães, nesse mês de maio, possamos nos dar de presente qualquer coisa que nos faça sorrir, lembrando que nada há de melhor que o sorriso de nossos filhos.
Que Deus abençoe a todas as mães, e em especial a minha, mulher guerreira e única, Dona Maria da Penha, mulher que me fez mulher, e me ensinou a ser MÃE.
* Professora do Centro Universitário de Caratinga – UNEC, trabalha atualmente nos cursos de graduação em Administração, Ciências Contábeis e Ensino Semipresencial. Também é professora nos cursos de pós-graduação da UNEC e professora da E. E. Isabel Vieira. E-mail: [email protected].
Mais informações sobre a autora em http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4162699D6