Na Teologia, a linha mestra é o amor.
O que quero dizer com isso?
Sendo apenas influenciados pelo mundo natural ao nosso redor, é óbvio que a cooperação, e até o auto-sacrifício são os comportamentos mais naturais dos animais e do mundo vegetal.
Existe uma consciência dentro de tudo o que foi criado que precisamos agir em prol do todo, para o benefício de todos, e se possível, com a maior ajuda possível de todos.
Não concordamos com a corrente que diz que “cada um por si e … perna prá que te quero”.
Ou da sobrevivência do mais forte: se esta é uma conclusão resultante da observação do reino animal, certamente ela não inclui ou até desconhece o mais profundo de cada ser vivo que se esforça ao máximo pelo outro, pela vida como um dom inalienável, e único.
E o preconceito, de cor, por exemplo – tem alguma lógica?
Tive o privilégio de viver nos EUA nos dias de Martin Luther King e do início do movimento de empoderamento da raça negra. Na verdade, de todas as raças, pois se uma é discriminada, todas as outras se encontram fora do ‘prumo’ também. (De forma simples, o que aconteceu na Alemanha das décadas 30 e 40 do século passado foi o que tinha sido semeado pelo preconceito ‘científico” e por uma pseudociência ignorante da verdadeira natureza da vida).
A luta naqueles anos 60 e 70 da liberação da raça negra (a escravidão fora abolida um século antes, em 1863, com a Proclamação de Emancipação de Abraham Lincoln) teve muitos heróis, que infelizmente a cultura dominante não se dispôs a reconhecer. Mas muitos, e também brancos, viram e ficaram totalmente convencidos que a discriminação é do mal, e só causa um mal cada vez maior.
Classificar pessoas?
Julgá-las pela aparência, pela origem, pela cor?
Isso é muita pobreza, de espírito e de alma, e com certeza, de uma cultura que deveria edificar, construir.
A cegueira existe. Mas a Teologia tem que saber qual é o lado dela. Certamente não é o dos poderosos, dos preconceituosos, dos que determinam pelo seu ‘olhômetro’ tendencioso.
Então, é tempo de acabar com muita palhaçada que está acontecendo ‘de graça’ a partir dos que estão no topo, inclusive nas instituições de renome.
Acreditamos no poder da educação, e do exemplo.
Precisamos encarar o mal e arrancá-lo pelas raízes.
Por isso, o pensamento número 1 é o da compreensão, do não julgar, do aceitar, do amor.
Se a Teologia entrar no ‘jogo’ com esta tática, ainda poderemos ganhar. E se ela conquistar as outras áreas da ciência, a vitória será ainda mais ampla e virá mais celeremente.
Digamos NÃO AO PRECONCEITO – e mostremos nossa atitude de verdadeira humanidade, sem hipocrisia ou outros penduricalhos…
É só assim que qualquer um (e todos) poderá dizer: Se Deus é por nós, quem será contra nós!
Rudi A. Kruger
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