Café
Os contratos de café na bolsa de futuro em Nova Iorque fecharam na última sexta-feira (25) em alta e assim encerraram a quarta semana seguida com balanço positivo. A alta nestas quatro semanas de 2019 soma 495 pontos desde o fechamento de 31 de dezembro último e não foi suficiente para levar os preços no físico brasileiro a um patamar que estimule maior volume de fechamento de negócios. O início do governo Bolsonaro fortaleceu o real frente ao dólar neste mês de janeiro, anulando para o mercado físico parte dos ganhos na bolsa. Assim a alta em reais é considerada tímida pelos produtores brasileiros, que continuam vendendo apenas o necessário para fazer frente aos compromissos mais próximos.
Café II
As cotações do café em Nova Iorque foram impulsionadas pelo fortalecimento do real e pela crescente preocupação dos operadores com o clima neste verão brasileiro, época de desenvolvimento dos frutos dos cafeeiros. Chuvas irregulares e, principalmente, temperaturas extremamente elevadas em todas as principais regiões produtoras do sudeste brasileiro estão dificultando o crescimento e estragando frutos nos cafezais já naturalmente debilitados pela produção recorde na safra passada.
Café III
A Organização Internacional do Café informou que o consumo mundial de café no ano cafeeiro 2018-2019 foi estimado em 165,19 milhões de sacas, crescendo 2,1% em relação ao período anterior, que foi de 161,71 milhões de sacas. Foram aproximadamente 3,5 milhões de sacas a mais em apenas um ano. O consumo na região da Ásia e Oceania cresceu 4,1% e deve continuar liderando o crescimento nos próximos anos, conquistando milhares de novos consumidores. Se é uma boa notícia? Com certeza é a sustentabilidade no negócio café para os próximos anos.
Café IV
A maior indústria de café do Brasil estuda aquisições em mercados menos consolidados da América do Sul. A Três Corações, sociedade do grupo brasileiro São Miguel com o Grupo Strauss, maior produtor israelense de alimentos de capital aberto, procura, para adquirir, empresas do setor cafeeiro na Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e Bolívia. No Brasil, a Três Corações representa 27% do mercado de café industrializado, à frente da holandesa JDE – Jacob Douwe Egbert e da alemã Melitta, que aparecem em segundo e terceiro lugar.
Café V
Na santa terrinha o forte calor propicia as capinas e o controle do mato com herbicidas. Os produtores de modo geral estão apreensivos com o veranico que já dura quatro semanas. A lua cheia passou e a força da lua não trouxe a chuva esperada. Pelo visto é aguardar um fevereiro com melhor distribuição de chuvas.
Café VI
Outro fato que vem deixando os cafeicultores apreensivos é o preço dos fertilizantes. Esperava-se que os preços altos do adubo eram pela pressão de demanda do produto no final do ano passado e que pouco refletiria esse ano. Pelo visto os preços são os mesmos e a demanda ainda é forte. A fraqueza da Heringer no mercado regional de fertilizantes atrapalhou toda a logística de fertilizantes na região.
Política
O distanciamento entre o executivo e o legislativo caratinguense permanece e mais uma semana não houve diálogo de ambos os lados. Tudo indica que as coisas permaneceram distantes mesmo, e com o legislativo em três blocos. O bloco de apoio ao executivo formado por sete vereadores, Diego, Valtinho, Neuza, José Cordeiro, Dete, Guerra e Carlindo; o de oposição formado pelos vereadores Rominho Costa, Helinho, Jonhy, Ronaldo da Milla, Mauro da Água e Luz; e o de centro liderado pelo vereador Ricardo Gusmão, sendo eles Paulinho, Cleidinho, Denis Gutemberg e Cleon Coelho. Apesar do grupo do prefeito ser maior, ele não tem em tese a maioria no plenário.
Ricardo Gusmão
Nos bastidores da política o presidente da câmara Paulinho Barbosa Marques já comentou que não tem diferença com o prefeito e que ajudará Welington nos dois anos de mandato, mas quer a Câmara Municipal mais independente. Já o ‘primeiro ministro do legislativo’, Ricardo Gusmão, tenta se aproximar do governo através do secretário de Fazenda Pedro Lomar. Com dois meses de recesso, o legislativo, por enquanto, vai dando uma trégua ao executivo.
Oposição
A oposição mais favorecida no momento já ensaia o embate com executivo para 2019. O fato do “centrão” liderado por Ricardo Gusmão estar distante da situação, a oposição ao governo de Dr. Welington quer ganhar a simpatia e aumentar o número de vereadores numa frente única de oposição. As línguas afiadas já comentam que a dupla evangélica Rominho Costa e Ricardo Gusmão poderiam somar num chapa em 2020 a dita RCRG, será? Daí a nova frente contra o prefeito Welington.
Brumadinho
Infelizmente uma segunda tragédia ambiental no estado de Minas Gerais. O sucateamento do Estado mineiro é visto e suas consequências são evidentes. O desastroso governo de Fernando Pimentel que desmanchou o sistema estadual de Meio Ambiente, fragilizou a fiscalização no estado gerando assim duas catástrofes ambientais sem precedentes na história mineira.
Estado
Do jeito que as coisas andaram estes quatro anos no estado de Minas no meio ambiente, vista no setor da saúde, quiçá o que aconteceu no setor da educação que é “gerido” pelos sindicatos? Será que nossas crianças perderam 4 anos de ensino? Se isso confirmar é o maior prejuízo para nosso estado, uma geração desmotivada em aprender. É bom não antecipar acontecimentos, mas por outro lado é bom a gente começar avaliar e enxergar a “in gestão” no setor público.
Zema
Tem gente que está com dó do Bolsonaro ter assumido o governo federal pós-Michel Temer e Dilma Rousseff. Agora digno de dó mesmo é o governador de Minas Romeu Zema assumir pós-Fernando Pimentel. Romeu, que não tem experiência no setor público, vai precisar de algo sobrenatural para lhe dar luz administrativa, ou então nós mineiros estamos fritos. Que Deus ilumine nosso governador.
Davos
Os comentários na mídia nacional são que a equipe do presidente Jair Bolsonaro se saiu bem no Fórum Econômico de Davos. Pelo visto, o ministro Paulo Guedes conseguiu criar clima de otimismo no empresariado internacional e apontando que o Brasil é o lugar certo de se investir. Na semana do Fórum Mundial a bolsa de valores de São Paulo bateu recordes acima de recordes. Um alívio para o país que precisa sair do foco de notícias ruins.
Empregos
Outra notícia boa que vem do IBGE é que foram criados em 2018 mais de meio milhão de empregos no país. Pode não ser suficiente para diminuir a forte demanda de emprego, mas é sinal que as coisas já estão mudando e pra melhor.