Salvo de confusão mental, e de muito mais!
Isso aconteceu logo no meu primeiro ano de teologia!
Houve uma combinação, ou, melhor, um choque de conhecimentos que me causou muita dor de cabeça!
Eu nem tinha chegado aos vinte, e a ‘embolação mental’ era tão profunda que parecia para mim que não haveria uma saída – que eu iria surtar!
Foi uma mistura pela qual não posso culpar a nenhum ‘mago’ maldoso – tanto de um lado como do outro meus instrutores estavam me passando o melhor que possuíam.
Mas dentro de mim começou a ‘revolução’, o processo de rejeição ou de uma incapacidade de aceitação dos conceitos sobre a existência e vida que eu ia vinha recebendo – e além disso, um sentimento de que eu estava cometendo algo errado, e que parecia ser fatal, mas que é que eu poderia fazer! Estava totalmente entregue à corrente que me levava ao ‘buraco’.
Lembro-me de passar rapidamente diante do manicômio que ficava perto da minha escola! Que medo que me dava só de ver a placa: “Hospício”. E, contudo, apesar de muita coisa negativa que se sabe sobre tais instituições, creio que foi um local onde muita gente em desespero recebeu ajuda.
Uma coisa eu tinha por certo: não queria ficar ‘louco’! Mas não conseguia imaginar nenhuma saída para mim. Meus professores pareciam ‘bem’ adaptados aos ensinos que ministravam. Devia ser problema só meu – quem mais teria tais tipos de pensamentos?
Lembrava-me também de ex-colegas, mais avançados do que eu, e oriundos da minha região e comunidade, que não muito tempo antes tinham sucumbido, não conseguindo suportar a pressão – e foram parar no hospital, e tiveram de desistir dos seus estudos teológicos!
O que fazer?
Hoje entendo muito bem o que estava acontecendo. Havia um conflito ideológico no qual nós, incautos e inocentes estudantes de teologia, tínhamos sido pegos, e como se fosse um enorme redemoinho no mar das elucubrações da mente humana, estávamos sendo sugados para o fundo do abismo!
O primeiro alívio verdadeiro veio pela leitura de um teólogo suíço de nome Emil Brunner (1889 – 1966). Não lembro mais do nome do livro que eu estava lendo. O fato foi que me deparei com uma página que me trouxe esperança. Assim, afinal, o que eu estava vivenciando podia ser diagnosticado, e era – por um lado – o resultado de uma fé verdadeira, mesmo que ainda não pudesse falar dela objetivamente.
O que foi que eu fiz?
Aquela parte do livro que ‘falava’ tão diretamente à minha guerra interior eu decidi datilografar – e carregava comigo, juntamente com minha Bíblia.
Foi assim que, aos poucos, o medo de ‘pirrar’ foi sendo conquistado.
Mas somente uns dez anos mais tarde que fui totalmente liberto, e como recompensa, recebi uma fé tão genuína, tão firme e tão viva, que nunca mais fui ‘importunado’ na minha vida mental, pois a base da fé que o cristão pode alcançar é de fato, uma rocha, incomparável a nada mais neste mundo.
Com toda a segurança posso testemunhar que foi muito importante ter passado por experiências como esta descrita acima.
A primeira coisa que sei é que hoje consigo transmitir confiança e coragem para todo aquele que está numa busca sincera de respostas sobre Deus e sobre a fé.
É, tais confusões existem, e se tornam o ponto a partir do qual muita gente sincera encontra o seu caminho para uma vida muito significativa e gratificante!
Rev. Rudi Kruger – Diretor
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