Há muitos motivos para nos alegrar.
Mas, faz alguma diferença o porquê de estarmos alegres?
Até parece que estou fugindo da realidade “lá fora”, no mundão, onde o ódio, a guerra, a luta desigual, fraticida – onde quem reina é o mais forte, e geralmente, o menos corajoso, o menos digno – até o covarde.
Quero hoje replicar aqui a alegria de uma pessoa que teve muitas experiências incríveis, e – logicamente – acompanhada de uma enorme carga de sofrimento.
Isaías!
Muito conhecido por seu livro, com tanta influência tanto no mundo antigo como até em nossos dias…
Estou trazendo uma versão chamada “Transformadora”, e apenas dois versos do capítulo 61:
10 É imensa a minha alegria no Senhor, meu Deus!
Pois ele me vestiu com roupas de salvação
e pôs sobre mim um manto de justiça.
Sou como o noivo com suas vestes de casamento,
como a noiva com suas joias.
11 O Senhor Soberano mostrará sua justiça às nações do mundo;
todos o louvarão!
Será como um jardim no começo da primavera,
quando as plantas brotam por toda parte.
O profeta está se referindo à visão de Deus com a qual ele foi agraciado pessoalmente.
A época não era de festa – a destruição estava por todos os lados, pois a guerra da conquista ia avançando.
Isaías, porém, via um quadro diferente: ele contemplava aquele que tinha e tem o controle sobre tudo, sobre todos – em qualquer lugar no mundo.
Aquele tempo não era diferente do nosso. Muitas lutas, muitos movimentos que buscam emancipação ou a glória tirânica. Mas entre seu povo havia um que estava sempre presente, sempre atento, sempre vigilante.
Que Deus escolheu a Israel como o seu povo certamente não entra em nossas cabeças – como assim, por que?
Talvez o curto trecho acima do profeta dá uma dica sobre esse porquê.
Não são as conquistas dos homens.
Não são as realizações humanas.
“É imensa a minha alegria no Senhor, meu Deus!”
Mas por que?
“Pois Deus me vestiu com roupas de salvação!”
” e pôs sobre mim um manto de justiça.”
“O Senhor Soberano mostrará sua justiça às nações do mundo;
todos o louvarão!”
“Será como um jardim no começo da primavera,
quando as plantas brotam por toda parte.”
Reflita comigo: a justiça humana é limitada, é falha. Isso gera uma decepção profunda.
Justiça verdadeira é algo diferente – é algo completo, é como roupa que vestimos, nos protege, e nos faz sentir muito bem.
No início da primavera é quando a vegetação se exalta, esnobando o verde na riqueza de seus matizes, e se enfeita com um colorido indescritível.
- https://www.youtube.com/watch?v=Zy3Pr_AReLI
Assim é Deus e sua justiça perfeita: Fonte de alegria completa!
Rev. Rudi Augusto Krüger – Diretor, Faculdade Uriel de Almeida Leitão; Coordenador, Capelanias da Rede de Ensino Doctum – UniDoctum; E-mail: [email protected]