Professor José Celso da Cunha fala de seu apreço pela engenharia e de seu estudo sobre as grandes construções que marcaram a história. Ele também comenta como se tornou um escritor de romances
Ouvir alguém que conhece sobre determinado assunto é sempre fascinante, pois a forma que ele aborda o tema prende a nossa atenção. Assim é conversar com o engenheiro, professor e escritor José Celso da Cunha. O mestre é um dos engenheiros mais aclamados do país e pesquisou as construções mais importantes da história. Ele também é dono de teses interessantes, com a do Palace II, onde ele mostrou que o edifício não precisaria ser implodido.
José Celso da Cunha é engenheiro civil formado, em 1975, pela Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas com experiência em análise estrutural, soluções alternativas de engenharia de projetos, estruturas e fundações. Doutor em Mecânica dos Solos/Estruturas pela École Centrale de Paris, e pelo Centre d’Études et des Recherches du Bâtiment et des Travaux Publics (CEBTP), Paris. Professor e pesquisador, foi homenageado em 2002, no 44º Congresso Nacional do Concreto, com o Prêmio “Luiz Alfredo Falcão Bauer”, pelo Conselho Diretor e Diretoria Nacional do IBRACON (Instituto Brasileiro do Concreto).
Agora ele também irá contribuir com seus artigos junto ao DIÁRIO DE CARATINGA, graças à ‘intervenção’ do jornalista Humberto Luiz Salustiano Costa.
O senhor é um conhecedor das construções históricas pré-colombianas. Como surgiu esse interesse?
A História das Construções sempre me despertou curiosidade, desde a minha juventude em Caratinga ― como aluno do Colégio Caratinga, no ginásio, e, sobretudo, no Colégio Estadual, no científico. Eu tinha curiosidade em conhecer as técnicas empregadas nas construções, numa primeira fase, para depois me interessar vivamente pela sua evolução no tempo. Como Caratinga não tinha uma biblioteca pública, naquela época tínhamos pouco acesso à informação nesse sentido, a não ser no que havia disponível nas poucas enciclopédias, em alguns livros de história, revistas e nos cinemas, mas tudo muito resumido em sem maiores fundamentos técnicos. Apenas informações curiosas sobre o tema.
Com o passar dos anos, agora como estudante na Escola de Engenharia da Escola de Engenharia da UFMG, e depois, como engenheiro, aprendi que também nas Américas, nas civilizações andinas como também na Mesoamérica ― compreendendo hoje o México, Guatemala, Belize, Honduras e El Salvador ―, havia cultura técnica própria pré-colombiana bem adiantada, capaz de promover grandes obras. Essa cultura técnica desenvolvida de forma diferenciada, a partir das primeiras construções em Caral de Supe ― um sítio arqueológico com mais de cinco mil anos descoberto na última década do século XX, localizado ao norte de Lima no Peru ―, dera início a construções sofisticadas, em barro, madeira e em pedra, como pirâmides, palácios, anfiteatros, dentre outras, marcando definitivamente o despertar das civilizações e das construções neste continente.
Mais tarde, compreendendo que sua importância era maior do que se apresentava nos livros sobre as construções e sua história, comecei a pesquisar a evolução das técnicas construtivas da humanidade, não somente nas Américas, mas em todo o mundo, ainda como curiosidade, a partir de 1978, ano em que iniciei como professor da disciplina de Concreto Armado do Curso de Engenharia Civil da Escola de Engenharia da UFMG.
Das construções sul-americanas, qual o senhor acha a mais bela e por quê?
Do ponto de vista histórico, as construções pré-colombianas das Américas nunca sofreram interferência de qualquer outra civilização do ocidente. Desta forma, sua beleza deve ser vista também como alternativas arquitetônicas e construtivas jamais experimentadas nos outros continentes, cujas construções contemporâneas baseavam-se em outras técnicas.
É curioso observar que para cada avanço técnico experimentado no velho mundo ― nas civilizações dos três continentes que se confluíam no Mediterrâneo, Europa, Ásia e África ―, observa-se um equivalente, ou mesmo idêntico, desenvolvido nas construções encontradas nas américas. De todas elas, as construções observadas numa cidadela milenar conhecida como Chavin de Huantar, no Peru, localizada a quatro mil metro de altura, ao pé da Cordilheira Branca, apresentaram para o mundo o que considero o despertar da arquitetura e da engenharia em pedra polida nas Américas. A partir de Chavin de Huántar, todas as demais civilizações da costa do Pacífico, do Chile até o sul dos Estados Unidos, se beneficiaram desses conhecimentos, dando saltos definitivos para o desenvolvimento arquitetônico e urbanístico que ficaram para contar a sua história. Pelo seu ineditismo, suas técnicas construtivas e o domínio da arquitetura como a demonstrar que não bastava construir, mas construir com beleza e harmonia, acho que o conjunto construído em Chavin de Huántar, sobretudo o palácio é para mim a obra mais linda construída nas Américas no segundo milênio antes de Cristo.
Antes da chegada de Pedro Álvares Cabral foi feita alguma construção relevante no Brasil?
A natureza, assim como os seres humanos primitivos, procuravam viver em harmonia com o meio ambiente, com o mínimo de esforço. Foi assim durante muitos milênios com os seres humanos desde a idade da pedra. Numa primeira fase os fluxos migratórios de grupos humanos ― compelidos, em algumas regiões da terra, pelas mudanças sazonais conhecidas e esperadas ―, seguiam aqueles dos animais e da caça, em busca de condições mais favoráveis para a sobrevivência desses grupos. Para alguns povos, com o advento das primeiras civilizações, e com ela a domesticação das plantas e dos animais, esse fluxo não se fazia mais necessário, dado que podiam extrair da natureza, do cultivo e dos animais domesticados o seu sustento, pois, desenvolveram ferramentas e técnicas que contribuíram para isso. Daí, deram-se início as construções das primeiras vilas ou agrupamentos humanos permanentes, ao que poderíamos chamar de protocidades, com seus conflitos e necessidades, exigindo que obras duráveis fossem construídas a partir do domínio do uso o barro e a madeira, numa primeira fase e da pedra lavrada, em seguida, para atingir mais tarde as técnicas da construção em pedra polida e intertravada.
Diferentemente do que se observou em civilizações desenvolvidas do velho mundo, muitos povos americanos ― sobretudo as nações indígenas do Brasil ―, não sentiram necessidade de construir obras sedimentares em pedra, preferindo viver em harmonia, com o que a natureza abundante lhes proporcionava. Nossos povos indígenas lançaram mão de construções em madeira e fibras naturais, cuja duração coincidia com ciclos extrativistas localizados, até quando reconheciam que era preciso deslocarem-se para regiões novas ou recuperadas, onde a caça e a pesca mostravam-se abundantes. Desta forma, as construções que havia no Brasil na chegada de Cabral baseavam-se na arquitetura perfeita de suas ocas, tendas e palhoças, resultantes de técnicas milenares da construção, numa engenharia intuitiva e grata, do uso dos materiais disponíveis nas florestas e nas pradarias, que satisfaziam perfeitamente suas necessidades.
Fazendo uma comparação com os Maias e os Astecas, em matéria de construções, os índios brasileiros não estavam tão desenvolvidos?
Em matéria de construção em pedra os Maias foram, no seu tempo, os principais e mais criativos construtores de todas as Américas, sobretudo pela longevidade de sua civilização, tendo sido responsáveis pelas mais extraordinárias técnicas construtivas em pedra e no uso do concreto à base de cal e areia. Suplantaram os Olmecas ― considerados os primeiros construtores da Mesoamérica ― os Astecas e os Zapotecas, bem como todos os que vieram depois, como os Toltecas. As construções Maias de Tikal, no norte da Guatemala, assim como em Palenque, no Estado de Chiapas, no México, apenas para ressaltar as mais distintas, são a expressão máxima da engenharia e da Arquitetura Maia. Diferentemente, como comentei na questão anterior, as nações indígenas brasileiras não desenvolveram técnicas na construção em pedra, pois suas necessidades eram outras. Suas construções do passado ― não menos importantes, apesar de não haver registros físicos da sua existência alcançados pela história, devido ao tipo de material empregado ― foram as mesmas que havia na época do descobrimento.
Em sua avaliação, o mundo não dá o devido valor a essas construções?
As construções da América pré-colombiana permaneceram desconhecidas da maior parte das pessoas em todo mundo, mesmo em nosso continente até meados do século XX e, por isso mesmo, não serviram de exemplo para o ocidente. Por causa disto, tais obras e suas técnicas construtivas também não contribuíram ou influenciaram escolas ou movimentos arquitetônicos abrangentes de maior relevância, seja neste continente, seja no velho mundo. Alguma tentativa houve de mostrá-las ao mundo, sobretudo por alguns pesquisadores mexicanos com publicações consistentes a partir dos anos 1950. Sobretudo depois da descoberta do tumulo do Rei Pacal nas entranhas da Pirâmide das Inscrições em Palenque, no Estado mexicano de Chiapas. Tal descoberta despertou a comunidade técnica para as maravilhas construídas pelos povos mesoamericanos. No sul do continente, somente a partir de 1911, com a descoberta acidental da cidadela de Machu Picchu pelo pesquisador americano Hiram Binghamn em 24 de junho daquele ano, o mundo voltou os olhos para as construções da civilização Inca, a mais intensa e criativa da região, apesar de efêmera, buscando compreender melhor suas técnicas, seja no campo da engenharia como da arquitetura.
Das obras contemporâneas brasileiras, qual a que mais lhe encanta?
Gosto do conjunto arquitetônico de Brasília. Dentre todas a obras desse conjunto, coerente com a História das Construções, escolho a Catedral, sobretudo porque ela representa, com os seus materiais contemporâneos, forma e função perfeitas de uma tenda primitiva. As tendas, dentro da história das construções, por utilizar apenas dois materiais ― esteios e uma membrana envolvente ―, é considerada uma construção perfeita e definitiva. Onde função e forma, apesar dos tempos, nunca sofreram alteração, pois cumprem o papel de abrigar os seres humanos em suas necessidades físicas e espirituais.
O senhor é o autor da série ‘A História das Construções’. Quanto tempo esse projeto levou para ficar pronto?
Quando retornei da França em 1985, onde morei por quatro anos com a família, com o propósito de fazer o doutorado em Mecânica dos Solos-Estrutura ―, cujo diploma obtive na École Centrale de Paris, ECP, com pesquisas realizadas nos laboratórios do Centre d’Etudes du Batiment et des Travaux Publics, CEBTP ―, trouxe comigo boa bagagem técnica como livros, anotações, assim como fotografias obtidas em viagens de pesquisa sobre as construções antigas da Europa, assim como de outras partes do mundo. Nesta época, assim como nos vários anos seguintes desde que retornei ao Brasil, estudar e pesquisar sobre a História das Construções sempre foi para mim uma atividade extra e prazerosa, apesar de disciplinada, pois me interessava compreender definitivamente sua evolução desde a pré-história. Sempre foi mesmo um hobby, pois tal atividade de pesquisa no tempo que morei na Europa, não tinha nenhuma ligação com as minhas pesquisas ligadas ao doutorado. Vinte anos depois, em julho de 2005, com base em um projeto público-privado, pude começar pesquisas complementares sobre o tema, com vistas a escrever uma série sobre a História das Construções, culminando com a publicação do quarto volume em outubro em 2012 pela Autêntica Editora de Belo Horizonte. Ao todo, a série completa contempla mais de 1700 páginas ilustradas. De 2005 a 2011, dentro do projeto do livro, pude visitar inúmeros sítios arqueológicos em diversas regiões do mundo, onde julgava existir elementos que embasassem ou justificassem as hipóteses colocadas. Interessavam-me, sobretudo, a evolução das técnicas construtivas e sua continuidade, ou mesmo sua aplicação em outras civilizações, no velho ou Novo Mundo. Os livros da série podem ser obtidos diretamente no site da editora: http://grupoautentica.com.br/autentica/autor/jose-celso-da-cunha/668
Outra de suas obras é “Palace II – A Implosão Velada da Engenharia”. Como chegou à conclusão que este edifício não precisaria ser implodido?
Os sinais vitais ainda presentes na estrutura do Palace II ― idêntica à do Palace I, construído ao lado daquele no mesmo condomínio, na mesma ocasião, com o mesmo projeto executivo e com a mesma construtora ―, apesar do rompimento acidental de uma parte, demonstravam que era possível fazer sua recuperação, utilizando-se de técnicas conhecidas da Engenharia de Recuperação de Estruturas.
Na madrugada do domingo de carnaval de 1998, em que houve o rompimento de um dos pilares daquele edifício ― com um grande estrondo ouvido por todos os residentes, com o prédio ainda em pé ―, avisados, os moradores, sem exceção, esvaziaram os apartamentos e os andares, que permaneceram assim, até a chegada da Defesa Civil da Prefeitura do Rio de Janeiro, horas depois.
As conclusões precipitadas e incorretas da Defesa Civil que permitiu e autorizou que pessoas entrassem inadvertidamente no prédio ora vazio para buscar seus pertences, sobretudo fantasias de carnaval ― como ficou demonstrado, primeiramente neste livro, como nos diversos laudos periciais apresentados em juízo nos anos subsequentes ―, resultaram na morte de várias dessas pessoas ao serem esmagadas pelos escombros do prédio que desabou minutos depois. Consequentemente, por razões alheias às boas práticas da Ética e da Engenharia, a prefeitura resolveu destruir o prédio, sem nenhum estudo prévio, sem mesmo ouvir os especialistas que diziam ser possível recuperar aquele prédio, apagando assim as provas materiais que permitiriam demonstrar que era factível sua recuperação. O prédio foi implodido, no calor dos acontecimentos, uma semana depois, para desespero daqueles que tudo perderam.
Isto poderia ter sido evitado. Demonstrou-se que em poucos meses, a recuperação da grande parte do edifício e a restauração daquela parte que havia desabado, devolveriam às famílias afetadas, o seu patrimônio, sem a Via-crúcis a que foram obrigados durante muitos anos, sem uma solução que lhes devolvessem o patrimônio e a dignidade. O livro pode ser obtido em: http://grupoautentica.com.br/autentica/livros/palace-ii-a-implosao-velada-da-engenharia/247.
Depois de tanto escrever sobre construções, o senhor se voltou para o Romance. Como foi deixar o mundo real e partir para o imaginário?
Quando terminei em 2012 a série A História das Construções, tendo visitado um bom número de países para as minhas pesquisas e conclusões ― ano que também coincidiu com a minha aposentadoria no magistério superior, depois de quase 35 anos de trabalho à frente de pesquisas, extensão e ensino ―, como na síndrome do ninho vazio, percebi que era hora de pensar em como continuar a vida para afugentar os fantasmas da terceira idade. Mas isto, com o mesmo prazer que sempre tive pela profissão de engenheiro e de professor. Um ano depois, no final de 2013, inspirado em parte em uma história verdadeira, pensei em escrever um romance, pura ficção, tendo como pano de fundo a era Vargas e seus conflitos, de 1930 a 1945. Comecei a escrever o romance em janeiro de 2014. Em setembro daquele ano, com suas 570 páginas, senti que o havia terminado. Foi tudo muito mágico, pois, eu jamais pensava em poder escrever um romance. Foram muitos dias de trabalho e determinação.
O livro se chama “Entre o Passado e o Tempo”, publicado pela Editora Letramento de BH no ano passado. A narrativa se passa no interior de Minas Gerais, numa cidade fictícia chamada Perobeiras, no vale do Rio Doce, onde conflitos sociais se multiplicam e se entrelaçam na vida do jovem protagonista Giulio Cellini, compelido a abandonar de uma hora para outra o seu sonho. Giulio era o filho caçula de uma família de emigrantes italianos, fazendeiros bem sucedidos de Perobeiras, acometidos por uma tragédia sem precedentes, resultante de conflitos políticos e sociais, semelhantes aos que sempre existiram nessa nossa região. http://editoraletramento.com.br/produto/entre-o-passado-e-o-tempo/.
Depois deste livro escrevi o segundo, “Voo RG 4253”, com 130 páginas, publicado pela Editora Letramento de Belo Horizonte. Trata-se de um romance curioso e de leitura leve, que narra os conflitos vividos pelos passageiros deste voo, previsto para decolar de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, em direção ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no domingo, dia 29 de novembro de 2004. http://editoraletramento.com.br/produto/voo-rg-4253/ .
O terceiro livro, também escrito em 2015, intitulado “No Velório de Alexandre”, é um romance curioso, divertido e que nos leva a repensar um pouco nos conflitos pessoais que ressurgem em nossos pensamentos, quando nos deparamos bem de perto com a morte do outro, no silencio em que o momento exige, apesar de compreendermos que a vida continua, apesar de tudo. Este livro encontra-se no prelo, e deve também ser publicado pela Editora Letramento de BH, até junho deste ano.
No momento estou quase no final do meu último romance: “O Menino do Cafezal”, uma história curiosa e comovente, cheia de humanidade, em que um menino da família de agregados desta fazenda, narra na primeira pessoa, sua vida e suas descobertas…
O senhor se sente mais realizado como engenheiro ou escritor?
Sem sombra de dúvidas, eu me sinto um engenheiro que também escreve livros, buscando, agora, na literatura, o mesmo prazer que sempre tive como profissional da engenharia.
Agora o senhor está se estabelecendo novamente em Caratinga e irá colaborar com alguns artigos no DIÁRIO. Como será essa colaboração?
Com a passagem da minha mãe, ocorrida em junho de 2010 em Caratinga, minhas vindas à cidade, que eram mensais, foram se esmorecendo até culminar com a venda da nossa casa pelos herdeiros, em 2014. No ano passado resolvemos, eu e minha mulher Marta, que era o momento de comprarmos um apartamento em Caratinga. Isto, com o objetivo de passar, de tempos em tempos, algumas semanas por aqui, para rever os amigos de sempre e, porque não, buscar inspiração para novos livros. Estaremos em Caratinga nessa condição, sobretudo porque, apesar de aposentado no magistério, continuo a trabalhar como engenheiro, sendo desde 2012 consultor sênior de uma grande empresa de engenharia de projetos de Belo Horizonte. Compramos esse apartamento no final do ano passado, na Rua Nova, para ficar mais perto de minhas lembranças, onde passei toda minha infância e juventude. Muitas pessoas prefeririam comprar um apartamento na praia… Nós optamos por comprá-lo em Caratinga.
Mediante esta decisão de ter novamente uma casa em Caratinga, pensei que poderia de alguma forma ser útil à sociedade, participando mais de perto das iniciativas literárias e culturais da cidade e região, assim como colaborar com jornais e revistas, quando possível.
Minha colaboração com o Diário de Caratinga, numa primeira fase, poderia consistir em abordar conteúdos sobre a História das Construções, por exemplo, trazendo ao leitor deste jornal, conhecimentos e reflexões interessantes nesta área, sem exigir dele nada além da curiosidade natural em ser informado sobre o tema. Depois, quem sabe, falar sobre outros temas…