Estamos vendo o planeta tentando nos expulsar por diversos motivos e o mais importante desses motivos é com certeza o desperdício. Leitores, o que estamos fazendo aqui neste planeta?! Parece não ser nossa casa!
Todo dia é desperdício, se há alimentos desperdiçamos, se há água, se há chuva, se há sol, estamos jogando nossos recursos fora, parece que pensamos que tudo está pronto para nós.
Vivemos com riqueza e somos miseráveis, temos índices mostrando que jogamos fora quase tudo. Aliás, nem precisa de índices; está escancarado e não enxergamos, é sabido, por exemplo, que nosso planeta possui 1,39 milhões de quilômetros cúbicos de água, porém apenas uma pequena parte é de água doce, temos então que saber, que a terra não produz mais água do que essa porção, no que tange a água doce, se uma nascente secou ela pode retornar, mas, porém, não haverá água onde nunca houve. Então, o que precisamos fazer e produzir água, mas como, se a terra não produz mais que a quantidade que já tem?! O que eu quero lembrar aqui é que nós podemos produzir água através principalmente preservação de nascentes, evitando o desperdício, coletando água de chuva.
No que diz respeito a alimentos, aqui sim, cometemos pecados, crimes o que vocês quiserem chamar isso, se desperdiça neste país desde o plantio até a boca e por que não dizer até o estomago, os índices são horríveis, 40 mil toneladas são desperdiçadas por dia e há forma de reaproveitar ou transportar que evita tal crime, que me atrevo a chamar de crime contra a humanidade. São tantos os meios de reaproveitar que se fizerem um breve consulta na internet encontraram; eu aqui citarei apenas um que reaproveitar o resto de alimentos que não se come para tratar de animais como porcos, pois é uma coisa antiga que fazemos na roça. É tempo de comermos com a mente, caros leitores, pensarmos por que estamos comendo e outros não.
Dito isso, passemos a falar de nosso lixo. Nunca se produziu tanto lixo como agora, o mundo passa por melhoras econômicas, com isso melhora o consumo, e fica pior no que tange àquilo que descartamos. No Brasil se produz 36,16% do lixo eletrônico da América Latina, é um lixo mais caro de se reaproveitar, todavia é importante que o recicle, porém, temos o maior problema, o lixo comum, que é produzido em escala maior cerca de 100 milhões de toneladas por ano e desperdiçamos quase tudo. Há como sabemos uma infinidade de coisas que se pode reciclar e se fossemos citar aqui, esgotaria essa edição. Vemos pelos exemplos de muito sucesso como o que tem ocorrido em Nairóbi capital do Quênia na África onde aproveitam sandálias velhas para fazer brinquedos e enfeites na forma de animais, aqui no Brasil, o reaproveito de pneus usados para fabricar asfalto.
Temos que falar também das empresas inteligentes como: O Boticário, Natura, Beraca, entre outras, que trabalham de maneira sustentável os recursos naturais como os frutos e sementes da floresta amazônica, bem como reaproveitam suas embalagens no que podemos chamar de logística reversa.
Agora passemos a falar do sol, esse, que tão quente tem estado nos últimos tempos, também pode ser reaproveitado de maneira sustentável, aqui em nossa cidade, vejo que poucos o aproveitam, somente algumas edificações privadas que têm sistemas de captação de energia solar, tal sistema devia ser obrigatório principalmente em prédios públicos e estabelecimentos de ensino, afinal de contas a SUSTENTABILIDADE deveria fazer parte do curriculum escolar, desde a educação infantil à livre docência.
Para terminar quero deixar um clamor para que nós prestássemos atenção nos eventos climáticos, a terra perdeu a “paciência” conosco, está nos matando fora do tempo, e Deus, que nos deu livre arbítrio até para nele crer, não está no meio do que estamos fazendo, no que tange a tudo e mais do que foi anotado aqui.
Em tom de despedida deste ano, desejo a todos boas festas, que nos lembremos de quem somos e que consumamos de maneira civilizada sempre.
Que Deus esteja conosco…
Marcilei Luis do Nascimento
8° Período de Direito na FIC
Cel/WhatsApp: (33) 99970-3509
Facebook: MarcileiLuis
