O sábado de futebol regional teve a classificação de 1º de Maio e Santa Cruz para a decisão do certame 2014. Se no ano passado tivemos uma final sem representantes da cidade, dessa vez teremos os dois de Caratinga. Historicamente uma decisão inédita. O time do Bairro Aparecida foi o primeiro campeão da era LCD em 1965 quando formou uma equipe se unindo ao Bairro das Graças. Por outro lado, o Santa Cruz chega a sua primeira final. O clube que representa o maior bairro da cidade, assim como o adversário, contará certamente com uma enorme torcida. Tecnicamente as duas equipes se equivalem. Se o 1º de Maio me parece mais forte coletivamente, e ter sido mais regular em alguns jogos, individualmente acho o Gorila com mais jogadores em condições de decidir. Entretanto, numa decisão em 180 minutos, vencerá quem errar menos e souber aproveitar melhor as oportunidades.
Mineiros: Copa do Brasil a vista
Depois de uma rodada de final de semana do Brasileirão onde o Cruzeiro apenas empatou com o Figueirense, pensando mesmo na Copa do Brasil, o Atlético bateu o Sport também de olho no jogo de quarta-feira contra o Flamengo. Os dois terão adversários complicados pela frente. Contra o Santos, a Raposa terá um oponente empolgado, rápido e cheio de confiança. Jogadores jovens e talentosos muito bem treinados. Assim, espero um Cruzeiro buscando a vitória. Porém com cautela. O provável Cruzeiro para pegar o Santos deve ter Fábio; Mayke, Dedé, Leo (Manoel) e Egídio; Henrique e Lucas Silva; Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Willian (Dagoberto); Marcelo Moreno.
O Atlético terá um tradicional adversário pela frente. Nos anos 80 os duelos contra o Flamengo eram os mais esperados. Porém, dessa vez sem os craques daqueles tempos. Na minha humilde opinião o Galo tem um time melhor. Por outro lado, em jogos de mata-mata às coisas se igualam muito. Ambos devem entender que ninguém irá decidir na primeira partida. Por isso, espero jogos equilibrados e com muita cautela dos dois lados.
Jô pode ser o “novo” Adriano
Fico impressionado como algumas pessoas insistem em jogar as oportunidades fora. O atacante Jô é um desses caras. Depois de surgir no Corinthians, o atacante passou por vários clubes e sempre aprontou. É bom lembrar que quando chegou ao Galo, havia sido mandado embora pelo Internacional e pelos vizinhos que não toleravam mais suas festas a qualquer hora de dia da semana. Parece que em Belo Horizonte seu comportamento não mudou. Há seis meses sem marcar um gol pelo clube, não parece se incomodar com isso. Afinal, o pagode continua rolando. O argumento de “problemas particulares” como explicação para as faltas, não estão mais convencendo. Até o pai do jogador se diz com medo de que ele termine como Adriano ‘ex-Imperador’.
Rogério Silva
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