Motorista acusado de matar casal em acidente em Inhapim vai a júri popular

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Motorista acusado de matar casal em acidente em Inhapim vai a júri popular

O Ministério Público de Minas Gerais, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Inhapim, divulgou oficialmente a sentença de pronúncia judicial referente ao caso de um grave acidente ocorrido na BR-116, que resultou na morte de duas pessoas. O crime, que chocou a população de Inhapim e região, agora seguirá para julgamento pelo Tribunal do Júri.

O acidente aconteceu no dia 17 de maio de 2024, por volta das 12h45, no Km 505 da BR-116, em Inhapim. Wallace de Souza, de 50 anos à época, dirigia sob efeito de álcool, em alta velocidade e em estado de fadiga, quando invadiu a contramão e colidiu frontalmente com uma motocicleta. As vítimas foram identificadas como Iran Garcia Ferreira, de 22 anos, e Luana Aparecida Machado Rabelo, de 21 anos. Luana estava grávida de cinco meses. Ambos morreram ainda no local da colisão.

O trabalho de apuração reuniu um conjunto robusto de provas, incluindo depoimentos de testemunhas, laudos periciais e o teste de alcoolemia realizado no acusado, que indicou teor de 1,41 miligrama de álcool por litro de ar alveolar — quantidade muito acima do permitido pela legislação.

Com base nesse conjunto probatório, a Justiça pronunciou o réu, que será submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri. Ele responderá por dois homicídios qualificados, com dolo eventual, além de omissão de socorro e fuga do local do acidente. A decisão foi proferida pela 2ª Vara Cível, Criminal e da Infância e Juventude da Comarca de Inhapim/MG, no processo nº 5002336-58.2024.8.13.0309.

O Ministério Público reafirma seu compromisso com a justiça, a responsabilidade penal e a proteção à vida, atuando com firmeza contra a impunidade, especialmente em casos trágicos envolvendo crimes de trânsito, declarou o Promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, responsável pela representação no caso.

A sentença de pronúncia representa um avanço no processo de responsabilização criminal e reforça o papel do Ministério Público na defesa da ordem jurídica e dos direitos fundamentais, atuando de forma imparcial e transparente em casos que abalam profundamente a sociedade.

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