MANHUAÇU – Um compartimento feito de tijolos e concreto construído na entrada do Palácio da Cultura, recebeu na tarde desta segunda-feira (29/9) a Cápsula do Tempo, da Academia Manhuaçuense de Letras. Na última sexta-feira (26/9) vários objetos, documentos, pedidos registros de vários momentos foram colocados durante a comemoração dos 33 anos de fundação da AML.
Alguns acadêmicos acompanharam a lacração da Cápsula do Tempo, juntamente com o presidente da Academia Manhuaçuense de Letras, Dr. Luiz Gonzaga Amorim. A caixa será aberta daqui a 25 anos. Certamente ao longo desse tempo, muita expectativa tomará conta das pessoas, representantes de instituições, clubes de serviço que encaminharam seus registros.
Para muitos uma boa dose de esperança e, para outros o desejo de saber o que foi depositado em uma caixa tão especial, que, cuidadosamente foi colocada em uma estrutura bem protegida, a fim de evitar deterioração com o tempo, garantir a segurança e integridade do produto, protegendo-o contra violações e contaminações.
Para o presidente da Academia Manhuaçuense de Letras, Dr. Luiz Gonzaga Amorim, tudo é segredo, que ficará bem guardado até o ano de 2050. Até lá, a curiosidade tomará conta de todos, bem como dos acadêmicos que puderam participar do momento da lacração da Cápsula do Tempo. “Tomara que todos nós estejamos aqui. Também servirá para que, aqueles que hoje são adolescentes, jovens, nossos netos saibam que um dia tivemos o compromisso de cuidar bem da cultura, do desenvolvimento de nossa cidade e sonhamos com o futuro. Portanto, em 2050 saberemos o que foi colocado aqui por todos”, destaca o presidente da Academia Manhuaçuense de Letras.
Os acadêmicos que participaram do momento solene, também têm a convicção de que, o futuro poderá ser incerto, mas a esperança em acompanhar abertura da caixa em 2050 será cada dia renovada.
Eduardo Satil
