Alunos são hospitalizados com suspeita de intoxicação após comerem salpicão em escola de Ibirité

‘O susto foi muito grande para todos’, disse o pai de um dos estudantes

Alunos da Escola Sandoval Soares de Azevedo, em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, passaram mal após consumirem salpicão na instituição de ensino nesta terça-feira (7/10). A suspeita é de que eles tenham sofrido intoxicação alimentar. Pais acompanham os filhos no Hospital Municipal.

“Estava no serviço quando a amiga da minha filha ligou dizendo que ela estava passando mal e que vários outros alunos estavam sendo socorridos de ambulância para o hospital”, afirmou a mãe de uma estudante do ensino médio que optou por não ter a identidade revelada.

A garota de 16 anos, conforme conta a mãe, se queixava de dor de cabeça intensa e tontura. “Ela já passou pelo atendimento, dois frascos de soro e dipirona na veia já foram prescritos a ela. Quando ela chegou no hospital estava muito fraca e debilitada. Nem conseguia se manter em pé”, afirma.

Um outro pai conta o susto que levou ao receber a ligação do filho. “Ele pediu para que eu fosse buscá-lo na escola, porém, quando cheguei lá me assustei com o tanto de aluno. Vi que era muito sério e mais grave do que pensava, tanto que tinha várias unidades da ambulância do Samu”.

O rapaz de 17 anos, estudante do 2º ano do ensino médio, teve diarreia, vômito, dor de cabeça e tontura. “A gente fica ouvindo falar de intoxicação o tempo todo e, de repente, acontece próximo de nós. Meu filho segue em observação e minha esposa o está acompanhando”.

Os pais ouvidos pela reportagem cobram apuração, relatam que mais de 100 alunos teriam passado mal e ressaltam que estão recebendo suporte da direção da escola. “O diretor esteve conversando conosco. O susto foi muito grande para todos. A equipe do hospital também agiu rápido e deu prioridade total para os meninos”, comentam.

Posicionamento
Procurada por O TEMPO, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informa que adotou os procedimentos necessários para averiguar o ocorrido na escola, junto à Vigilância Sanitária e as autoridades competentes.

“A Fundação Helena Antipoff, responsável pela coordenação da escola, encaminhou, imediatamente, os envolvidos à unidade hospitalar. Todos receberam atendimento médico e não apresentam sintomas graves. A direção da unidade também acionou, prontamente, a Vigilância Sanitária, a Polícia Militar de Minas Gerais e a Polícia Civil de Minas Gerais, que estiveram no local”, esclareceu a pasta.

A secretaria destacou que segue acompanhando e apoiando a Fundação Helena Antipoff para “garantir a devida assistência aos alunos e servidores”.

Fonte: O Tempo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *