DA REDAÇÃO – Está chegando ao fim o mistério sobre a morte do empresário caratinguense Aldo Luiz Keller Facchini, 48 anos, que foi assassinado no dia 3 de janeiro de 2017. O crime aconteceu no córrego do Onça, zona rural de Caraí, no Vale do Jequitinhonha. Nesta terça-feira (7), a Polícia Civil prendeu dois suspeitos de envolvimento com o crime. O acusado de ser o executor foi detido em Catuji, também no Vale do Jequitinhonha, já o suspeito de ser o mandante foi encontrado em Patrocínio de Muriaé.
As ações que resultaram na prisão de um homem identificado como Weber C.S. foram comandadas pelo delegado Arthur de Oliveira de Simões. Ele foi preso e encaminhado para delegacia de Novo Cruzeiro. Durante a operação para cumprimento do mandado de prisão preventiva e de busca apreensão também foram recolhidos uma espingarda e um revólver calibre 38. Uma dessas armas teria sido usada na execução de Aldo Facchini.
Segundo a PC, Weber confessou a autoria e que o mandante seria um homem conhecido por Nilton. Uma equipe da Polícia Civil de Caratinga foi até Patrocínio de Muriaé e efetuou a prisão de Nilton.
Sobre a motivação do crime, a PC informa que ela ainda está sendo apurada e não foram passados mais detalhes para não atrapalhar as investigações. A previsão é que o inquérito seja concluído em dez dias.
Os trabalhos da PC tiveram as participações dos investigadores Yann Herlon, Edson Adriano, José de Sousa, Ricardo Lemos, Natália, Magno, Cristiano e Saulo.
O HOMICÍDIO
O empresário Aldo tinha negócios em Caraí, no caso uma empresa de extração mineral. Ele foi morto por volta das 9h30 da terça-feira, 3 de janeiro de 2017. Duas pessoas que trabalhavam com Aldo e que estavam no carro no momento do crime, disseram à Polícia Militar que eles voltavam do garimpo e tiveram que abrir a porteira. Assim que Aldo parou o carro, um homem de estatura mediana e que usava óculos escuros, saiu da vegetação e disse: “perdeu, sai do carro”. Aldo e os dois colegas de trabalho desceram e o autor mandou que eles seguissem andando sem olhar para trás, mas disse a Aldo o seguinte: “você não brancão, você fica”.
Os colegas de Aldo correram por 50 metros, quando ouviram três estampidos, resolveram voltar e encontraram Aldo já morto e com três tiros na cabeça. Do empresário foram levados o iPhone e o relógio.