Café
A safra brasileira de café deste ano foi estimada, nesta quinta-feira (12), entre 40,3 milhões e 43,25 milhões de sacas de 60 kg, segundo pesquisa da Fundação Procafé. A pesquisa foi encomendada pelo Conselho Nacional do Café (CNC), entidade que representa os produtores. Pelo visto, o volume é considerado baixo, com queda em relação ao ano passado.
Café II
A previsão aponta uma queda em comparação com a colheita de 2014, que foi oficialmente estimada em 45,34 milhões de sacas. Segundo a Procafé, a safra de arábica foi estimada em um intervalo de 30 milhões a 32,15 milhões de sacas, enquanto a de café robusta ficará entre 10,3 milhões e 11,1 milhões de sacas.
Café III
A previsão da Procafé ficou próxima a do IBGE divulgada nesta semana. Segundo a última estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Brasil deverá produzir 42,7 milhões de sacas, sendo 31,5 milhões de sacas de arábica e 11,2 milhões de sacas de robusta. Os órgãos oficiais do Brasil parecem que neste ano vem apresentando dados mais realista do que no ano passado, onde deram várias derrapadas com setor ao anunciar as safras pendentes.
Produção em Minas
O estado de Minas Gerais tem estimada pelos órgãos oficiais uma safra em torno de 21,5 e 22,95 milhões de sacas. Segundo especialistas, o estado colherá um volume muito próximo ao de 2014. O volume se manterá graças à recuperação da produção ocorrida na Zona da Mata Mineira, que promete uma safra mais satisfatória para este ano em relação ao ano anterior.
Café no Espírito Santo
Já no estado do Espirito Santo, diferente de 2014, foi impactado fortemente pelo clima na safra atual. Com isso, a produção capixaba apresentará recuo entre 15,66% e 21,91% frente ao ano passado e deverá somar entre 10 milhões e 10,8 milhões de sacas. Faltou chuva por lá onde a produção do conilon depende, e muito, da irrigação.
Fatores na quebra da safra do café
O principal motivador para a redução do volume a ser colhido foram às adversidades climáticas registradas de 2014 até o início de fevereiro de 2015. Outro ponto que se deve refletir é o do ciclo produtivo das plantas de arábica, que estão em ano de bienalidade negativa (menor). Outro fator que especialistas atribuem a queda da safra brasileira e a redução dos tratos culturais por parte dos produtores, motivados pelos baixos preços do café, que incentivaram podas nos cafezais e até mesmo a erradicação das plantas devido à incompatibilidade das cotações de mercado com os custos de produção.
Clima
Para a lavoura de café brasileira, a influência climática tem sido extremamente prejudicial nos últimos dois anos, quando foram registrados déficits hídricos severos na maioria das regiões produtoras do Brasil. No caso do arábica, esse cenário teve início no começo de 2014 e perdura até atualmente, ao passo que, para o conilon, no Estado do Espirito Santo, a falta de água no solo é mais recente, sendo observada no ciclo 2015.
Clima x produção
A deficiência hídrica foi gerada pelo índice de chuvas aquém das médias históricas desde janeiro de 2014 e agravada pelas altas temperaturas registradas no cinturão produtor de café, em especial nos meses de crescimento das plantas, florescimento, “pegamento” das floradas e desenvolvimento dos grãos, impactando diretamente no tamanho e no rendimento dos cafés e, consequentemente, na geração de receita aos produtores, que necessitam de um maior número de grãos para encher uma saca.
Paralisação Nacional
O presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, afirmou no início da tarde desta quarta-feira (12), que o partido dará apoio irrestrito às manifestações marcadas para o próximo dia 15 de março. Embora ele, pessoalmente, não irá prestigiar os protestos contra presidente Dilma Rousseff para “as pessoas não caracterizarem as manifestações como uma tentativa de terceiro turno das eleições presidenciais”, afirmou o senador mineiro.
Malafaia
As manifestações agendadas para amanhã contra a corrupção em todas as esferas de governo, e em particular, na Petrobrás, deverão atrair milhões de pessoas em todo o Brasil. O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), voltou a convocar os evangélicos para participar do ato.
Malafaia II
Malafaia em sua página na net disse que estar nas ruas “é legal, é exercício de cidadania”. “Vamos todo mundo para a rua […] Vamos protestar. Olha a vergonha: uma lista de um procurador que isenta todo mundo do poder executivo… Querem dar um atestado de idiota ao povo brasileiro. Nós queremos a Justiça”.
Malafaia III
Muitos acreditam que a recomendação de respeito às autoridades feitas pelo apóstolo Paulo em sua carta ao Romanos seria um impeditivo para o cristão tomar parte na revolta popular. “Nós evangélicos não participamos, segundo o nosso princípio cristão, de nada que esteja no escopo da ilegalidade. O próprio Jesus confirma a nossa dupla cidadania: ‘Dai a César o que é de César, dai a Deus o que é de Deus’. O apóstolo Paulo, em Romanos 13:7, mais uma vez ressalta a nossa cidadania: ‘A quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto’”.
Malafaia IV
“A cidadania pressupõe direitos e deveres, e a nossa Constituição garante o direito a manifestação. O que nós não fazemos é baderna e xingamentos. Não é pecado se manifestar contra nenhum governo, ainda mais quando esse governo está envolvido no maior escândalo de corrupção da história do Brasil! Não há nada mais cristão do que pedir justiça. Jesus declarou que se a nossa justiça não exceder a de escribas e fariseus, não somos dignos do Reino de Deus”, disse Malafaia.
Dilma
A presidente Dilma manifestou para mídia nacional sobre as manifestações de amanhã. Dilma disse o seguinte, “sou de uma época em que não era possível se manifestar, não. As pessoas que se manifestavam iam diretamente para a cadeia ou eram chamadas de subversivas, ou de nomes piores. Eu passei a minha vida manifestando nas ruas, principalmente na minha juventude. Eu acredito que uma das maiores conquistas do nosso País foi a democracia. Assim sendo, não tenho o menor interesse, o menor intuito, nem tampouco o menor compromisso com qualquer processo de restrição à livre manifestação neste País”.
Camilo Lucas
Quem retornou as páginas do DIÁRIO aos domingos, é Camilo Lucas, o ‘Camilim’, leia-se o Jararaca Alegre. Com seu humor irreverente e leitura bem sorridente do cotidiano da cidade, ele faz de Caratinga uma cidade diferente!!! Nas fotos, as amizades antigas e de hoje que se misturam com a história da revista Jararaca Alegre. Foto acima: Artur do Quinzin, Porcaro, XXX, Baby e Camilo; na foto abaixo (30 anos depois), Baby, Boca e Camilo.
Especial 20 Anos!!!
Mais um bom trabalho de nossa equipe de jornalismo. Aos poucos ela vai cumprindo o desafio de promover 20 edições especiais sobre os 20 anos do DIÁRIO DE CARATINGA.
Especial de 20 anos II
Na edição de ontem, o DIÁRIO recordou o ano de 2007. Na primeira página uma foto que nos faz lembrar a antiga estrutura do hospital regional, obra abandonada e paralisada desde os anos 60. Um desafio enorme para Caratinga!!! Algo que se perdeu no tempo, resgatado!!! Hoje pronto e funcionando, muitos talvez não sabem o significado de ver nossas crianças nascendo ali!!!
Especial 20 Anos III
E tem mais lembranças de 2007!!! Lembranças do professor Celso Simões, que nos deixou em 2007, do esportista e técnico do time do Anápolis e do Santa Cruz, Waldevino Alexandre da Silva, o “Coco” e do respeitado delegado de polícia Jovercino Lopes da Silva.
Especial de 20 anos
E não para por aí!!! Hoje tem mais!!! Ano de 2008. Mais surpresas, mais histórias, mais lembranças!!! Não deixem de acompanhar.