João Leite
O deputado estadual João Leite (PSDB) afirmou que o grupo da situação continua aguardando a votação dos projetos em pauta no Plenário. O parlamentar lembrou que a reunião ordinária de quinta-feira (4), na Assembleia Legislativa, foi interrompida por quase duas horas em busca de entendimentos, mas que não foi possível dar prosseguimento aos trabalhos. O parlamentar classificou como inaceitável o atual impasse e, no seu entendimento, a estratégia da oposição é de obstruir a pauta.
João Leite II
João Leite questionou se o PT é contra o Projeto de Lei (PL) 5.592/14, do governador Alberto Pinto Coelho, que reajusta o salário dos servidores do Executivo. “O PT tem que explicar se é contra esse reajuste abaixo da inflação aos servidores. Se não é, venha aqui e prove”, conclamou.
João Leite III
O deputado também enalteceu o presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PP), pela possibilidade de corte na remuneração dos deputados faltosos. João Leite finalizou seu discurso se dizendo envergonhado e acusando o governador e o vice-governador eleitos de estarem mandando na Assembleia. Pelo visto, o deputado João Leite ainda não percebeu que a casa dos Tucanos caiu. Só falta virar o mês para que isso aconteça de fato.
Gustavo Corrêa
O deputado Gustavo Corrêa (DEM) foi mais um a criticar a obstrução da pauta na Assembleia. Ele afirmou que é uma constante da oposição não permitir que os projetos sejam votados. Corrêa afirmou que os deputados da oposição são contra as propostas que sempre defenderam; em especial as que dizem respeito à política remuneratória, que para o deputado é uma grande contradição.
LDO
O deputado Gustavo Correa também focou o seu discurso nas discussões em torno da Lei Orçamentária Anual, ocorrida no Congresso Nacional. Segundo ele, o Governo Federal tem se utilizado de atos sujos para rever as metas de superávit. Corrêa criticou a proposta de aumento no valor das emendas parlamentares para, nas suas palavras, comprar o apoio de congressistas. “Eles perderam o respeito pela democracia”, afirmou. Para o deputado, o Congresso se rendeu de joelhos ao atual governo.
Segurança Pública
O deputado Sargento Rodrigues (PDT) criticou duramente o PL 256/05, do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), que disciplina o uso de equipamentos por parte dos agentes de segurança pública no País. Rodrigues afirmou que muitos deputados e senadores parecem não compreender a atual situação da segurança pública e questionou como a polícia poderá enfrentar a criminalidade sem equipamentos necessários.
Segurança Pública II
O parlamentar disse não ter dúvidas de que a presidente Dilma Rousseff irá sancioná-lo e destacou que os maiores prejudicados serão os cidadãos. Sargento Rodrigues também criticou o PL 4.471/12, do deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), que cria regras para a apuração de mortes e lesões corporais decorrentes das ações de agentes do Estado. Segundo o deputado, a proposição “coloca a polícia no banco dos réus”. Rodrigues alegou que nenhum policial vai querer trabalhar no País, uma vez que, segundo o deputado, “o militar que atirar em legítima defesa, por exemplo, terá que responder a inquérito policial”.
Municípios sem água em 2015
Não só em São Paulo que a situação da água é crítica, mas também em outras bacias do País. Dados da Agência de Águas (ANA) indicam que 55% dos municípios brasileiros podem sofrer déficit de abastecimento até 2015. Representantes de organizações e do governo apontaram para a necessidade de um plano de segurança hídrica.
São Francisco
A ANA também chama atenção para outras bacias do País, como a do São Francisco que abrange o estado de Minas Gerais e o nordeste brasileiro. De acordo com a ANA, o Brasil já está trabalhando em um plano nacional de segurança hídrica. O documento está sendo elaborado pela Agência de Águas e pelo Ministério da Integração Nacional a partir de conversas com os estados e deverá ficar pronto entre 2015 e 2016.
São Paulo
No caso dos problemas de abastecimento de água em São Paulo, situação mais comentada em todo Brasil, a percepção dos especialistas é que a crise pode ficar ainda pior se não chover nos próximos meses. E o problema será agravado se o estado não contar com um plano de contingência dos recursos hídricos.
Oferta e demanda
Especialistas apontaram a política de gestão dos recursos hídricos como um dos principais problemas no processo. O Brasil vem aumentando o consumo e é uma tendência que deve ser levada em consideração num planejamento estratégico para o futuro. Sempre procura a tentativa de aumentar a oferta de água, mas pouco se faz na preservação dos mananciais.
Paulo Piau
Em 1997, o, então, deputado estadual Paulo Piau propôs uma lei para que as empresas que consumissem água, gastassem 0,5% em investimentos nos mananciais de captação. A lei foi esquecida da mesma forma que os investimentos de cobertura florestal para proteger rios e nascentes. Se em São Paulo a coisa está feia, não se iluda: esses problemas podem agravar em nossa cidade e região em poucos anos.
1997
Em 1997, em Caratinga, uniram-se IEF, Polícia Militar Ambiental, Prefeitura, Emater, Exército e produtores rurais de Santa Luzia, e, em um só dia, plantaram 12 mil árvores nas duas margens do córrego da Laje. Na época, o secretário de Agricultura, atual vice-prefeito, Odiel de Souza; Alcides e Bauer, pelo IEF; Polícia Militar na pessoa do sargento Jorge; Delson (Emater), sargento Toledo (Exército) e os produtores rurais Robinson Leite e Dário Grossi, que juntos dos organismos ambientais, fizeram naquele ato um símbolo até hoje marcado no ambientalismo caratinguense. Quem for ao Córrego do Laje é fácil ver a mata ciliar protegendo o manancial.