* Laneri Diana da Silva
A inclusão de uma Língua Estrangeira deve ser aplicada a um currículo escolar, de acordo com a vulnerabilidade da sociedade, ou seja, devem ser consideradas realidades econômicas, culturais, e sócias. Esse currículo deve ser bem trabalhado por escola e família, visando a necessidade encontrada nas salas de aula, levando sempre em conta a individualidade de cada aluno.
Ressaltando o crescente mundo globalizado onde todos estão diretamente ligados, sejam escolas particulares ou públicas, o ensino de Língua Inglesa se torna uma questão de enriquecimento pessoal e não apenas mais um conteúdo na grade escolar a ser cumprido.
Haja vista que perante esse cenário tecnológico, não é qualquer educação que satisfaz os níveis cobrados pelo mercado de trabalho. Disso decorre uma demanda de profissionais formados não somente quanto ao conteúdo escolar, mas também a nível cognitivo, capaz de solucionar além de problemas técnicos profissionais, problemas pessoais oriundos do processo de socialização.
Vale ressaltar que o ensino de Língua Estrangeira auxilia nas relações intrapessoais, pois estreita laços físicos e pessoais. Físicos, relacionadas à distância geográficas e pessoais relacionadas à cultura de vários povos, haja vista que os próprios mecanismos de linguagem pedem que haja um contexto social e não apenas de organização.
Na perspectiva sociointeraconista destaca-se a necessidade de formação dos professores de Língua Estrangeira a fim de proporcionar aos alunos um contato direto com o idioma estudado, em outras palavras, o professor deve encorajar seus alunos a falar e ouvir o idioma apresentado, que na maioria das vezes é transmitido somente através de livros.
Isso inclui elaboração de atividades que respeitem o conhecimento prévio de cada aluno analisando sempre sua singularidade. Tarefa essa destinada ao professor de Língua Estrangeira (LE), que supostamente conhece e respeita cada aluno seu.
Todo aluno carrega uma bagagem singular de conhecimento, assim, não haverá aluno que não sabe “nada”, cabe a nós professores encontrar esse ponto de partida em cada um deles, fazendo com que caminhem por si só ao longo desse tempo de aprendizagem.
A ideia é que isso resulte em um aluno que saiba entender as diferenças que existem no seu dia-a-dia na sua comunidade, capaz de se situar em meio tantas aspirações e conquistas de um mundo cada vez mais tecnológico, globalizado.
Sabemos que são muitos os obstáculos enfrentados pelos professores não somente os de Língua Estrangeira, mas também os de outras áreas. Dentre eles podem ser citados, muitas horas trabalhadas semanalmente, baixas remunerações dentre outros.
Fatores, estes que não isentam os mesmos de suas responsabilidades sociais que assumiram perante a sociedade onde exercem sua função.
Em outras palavras, mesmo com dificuldades que são encontradas os docentes tem que procurar uma formação continuada. Como cursos extras, congressos, principalmente os de Língua Estrangeira nesse caso, e cursinhos livres são bem recomendados quando não se tem uma segurança necessária.
O aprender deve ser um ato continuo e tem como base dois pontos cruciais: o pessoal e o profissional, que em suma relaciona-se promovendo o crescimento do individuo.
Laneri Diana da Silva Vicente.
-Pós graduada em Ensino e Aprendizagem de Língua Inglesa.
-Professora de Língua Inglesa na Escola Professor Jairo Grossi.
-Professora do Centro Universitário de Caratinga. UNEC
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