(Noé Neto)
As ruas estão diferentes, as pessoas estão mais alegres, as famílias estão mais próximas e um clima de festa paira sobre nós, afinal é natal.
É aquela época do ano dedicada as compras. As pessoas se vestem melhor para receber os amigos e familiares e querem presentear a quem amam. De forma muito especial as crianças aguardam ansiosas a chegada do “bom velhinho”. É preciso preparar uma boa ceia, mesa farta com as tradicionais aves e os doces da sobremesa.
O Natal também é tempo de luz, então as pessoas iluminam a fachada das casas, as vitrines das lojas e as árvores das ruas ganham um brilho especial. Dentro das casas há árvores enfeitadas, presépios montados e os objetos de decoração ganham um toque a mais em vermelho e verde.
O momento é de florescer a caridade. São muitas doações para as instituições e para as famílias mais carentes. Gincanas e campanhas realizadas pela comunidade farão com que essas famílias tenham uma mesa mais farta nesse dia e consigam presentear suas crianças, mantendo o encanto de uma data tão especial.
Então é Natal. As pessoas celebram o nascimento de um menino diferente. Um menino humilde, mas com conhecimento de doutor, um menino que usava as palavras como arma para lutar contra as injustiças sociais de sua época, um menino que ensinava aos fracos como se proteger dos opressores. É Natal! Tempo de celebrar o menino que há mais de 2000 anos trouxe uma revolução no modo de pensar e agir da Galiléia e seus ensinamentos continuam revolucionando o mundo nos dias atuais.
É festa, tempo de celebrar a vida. A vida daqueles que estão ao nosso lado e relembrar daqueles que um dia estiveram com alegria. Mas não é uma festa qualquer, o Natal é uma festa reflexiva. Se pensarmos em seu sentido mais profundo vamos nos indagar sobre os versos da bela canção da banda Roupa Nova: “Se a gente é capaz de espalhar alegria, se a gente é capaz de toda essa magia, eu tenho certeza que a gente podia fazer com que fosse Natal todo dia.”
Se podemos diminuir a fome e o frio das pessoas, se podemos fazer crianças carentes felizes, se podemos propagar as ideias de paz e amor pregadas pelo aniversariante, que façamos de todos os dias um dia de Natal. Há muita fome no mundo. Fome de comida, fome de justiça, fome de paz, fome de amor. Não podemos ficar esperando que passe mais um ano para que as luzes da cidade acendam as da nossa consciência.
Então é Natal! Que possamos nascer também a cada dia de 2017, saindo do desconforto de nossas manjedouras, para levar conforto as viúvas, aos órfãos, aos doentes e a todos aqueles que vivem as margens da sociedade. Assim, quando chegar o próximo dezembro não vamos nos surpreender com a velha pergunta de Simone: “Então é Natal, e o que você fez?”
Prof. Msc Noé Comemorável.
Escola “Prof. Jairo Grossi”
Centro Universitário de Caratinga – UNEC
Escola Estadual Princesa Isabel