Eu já tive essa experiência – vale a pena recordar, pois você também vai lembrar.
Sabe, aquela sensação quando você está cansado – seu dia foi longo, mas faltou algo em casa, você estava “morrendo de fome”!
E chega no mercadinho da esquina, e o caixa te recebe com um sorriso?
Ele pergunta como foi o seu dia, faz uma piada leve, e de repente o cansaço parece menor. É assim que a promessa de Deus se torna real no cotidiano.
A descendência de Abraão carrega essa bênção: ser fonte de alegria, consolo e esperança. Às vezes, a obediência à voz de Deus não é nada grandiosa. É um sorriso no balcão, uma palavra amiga, um “vai dar certo, viu?” para alguém que enfrenta um dia difícil.
Em nossa pátria, onde a rotina pode ser pesada e a esperança parece escassa, pequenos gestos são como poços no deserto.
Imagine a dona Lúcia, que trabalha no mercadinho do bairro. Mesmo ganhando pouco, ela trata cada cliente como alguém especial. O sorriso dela não resolve todos os problemas, mas abre uma fresta de luz para quem passa. Esse gesto, pequeno aos olhos do mundo, tem o peso de uma bênção bíblica.
Que bom que Deus não mede a grandeza das ações, mas a fidelidade em fazê-las com amor.
A promessa a Abraão não é um tesouro escondido, mas uma herança que se revela no cotidiano.
Quando obedecemos à voz de Deus, não importa nossa posição – e pode bem ser num caixa de mercadinho – somos parte da descendência que abençoa a terra.
E quem sabe – sim, quem sabe, aquele sorriso seja a fagulha que reacende a fé no coração de alguém!?
Assim, nosso dia foi completo – mais uma vez!
Rev. Rudi Kruger – Faculdade Uriel de Almeida Leitão, Doctum–rudi@doctum.edu.br
