Vai começar o Regional?
Depois de tanto disse me disse sobre o Campeonato Regional 2015, duas reuniões foram realizadas para acertar detalhes do certame. Porém, alguns dirigentes de clubes que pretendem disputar a competição estão questionando a participação de times de bairros ou da zona rural, convidados pelo presidente da LCD Paulo Afonso. Também sou saudosista acostumado a ver campeonatos regionais com os tradicionais clubes da cidade: Esplanada, Caratinga, Bairro das Graças, União Rodoviário, Anápolis, Santa Cruz, Limoeiro, e grandes das cidades vizinhas como Santa Rita Santa Bárbara, ASBJ, UAI de Inhapim. Entretanto, a grande maioria desses que citei, se quer responderam a convocação da Liga. Como o presidente tem o compromisso, e a obrigação de promover o campeonato, está tentando com quem quer jogar. Por isso, antes de criticar a provável presença de times da zona rural e de bairros no Regional, prefiro esperar quantos dos chamados “tradicionais” estarão presentes nas próximas reuniões. Sem falar que por se tratar de um campeonato que não é oficial, o presidente pode convidar quem quiser. Por conta disso, antes de me posicionar contrário a participação dessas equipes, prefiro aguardar.
Mineiros: Um sobe, outro desce
O Brasileirão ainda não tem um time que possa ser apontado como favorito ao título. Por isso, acho que mesmo sem grandes atuações, o torcedor atleticano pode alimentar esperança de sair da fila de 44 anos sem essa conquista. A vitória por 1 a 0 contra o Joinville mais uma vez não teve boa atuação. Sem criatividade, sem demonstrar toda a superioridade técnica que supostamente tem, apenas os três pontos devem ser comemorados. Ainda não atingiu a sonhada regularidade que credencia os candidatos. Contra o Coritiba, na quarta-feira (1º de julho) tem mais uma chance diante da torcida no Horto.
Do lado cruzeirense, a segunda derrota consecutiva acende a luz amarela. Afinal, depois da empolgação na chegada de Luxemburgo, o time voltou a atuar como nos últimos jogos de Marcelo Oliveira. Sem inspiração, pouco ofensivo e com o velho problema de ligação entre meio campo e ataque, a defesa falhou mais uma vez na marcação e tomou o gol de cabeça de um atacante de 1,74 de altura. Mesmo com Paulo André e Manoel bem mais altos na defesa. Diante do Grêmio nesta quarta-feira terá uma pedreira pela frente no Sul.
Mais do mesmo
A eliminação da seleção brasileira na Copa América do Chile não me surpreendeu. Mesmo depois dos números do técnico Dunga nos amistosos, quem tem o acompanha sempre a coluna sabe que nunca me impressionei com eles. As atuações diante do Peru na estreia, Colômbia e Venezuela, foram de um futebol ruim. Porém, quando se olha só para o resultado, às más atuações são camufladas. Na minha humilde opinião, Dunga é mais do mesmo. A renovação que todos imaginaram que iria ocorrer depois do maior vexame da história das copas, não aconteceu. A mentalidade de nossos técnicos e dirigentes não mudou em nada. Ainda acreditam que o futebol brasileiro não tem o que aprender, não admitem que estamos atrasados. Dizer que a atual geração de jogadores é fraca é um argumento muito simples pra explicar uma questão tão complexa. Mesmo não sendo essa uma das melhores gerações que nosso futebol já produziu, só isso não explica a fase ruim. Pra mim a discussão é bem mais ampla. Passa pela formação de jogadores e volta aos primórdios do futebol quando nos preocupávamos em jogar bem pra vencer. Hoje se quer alcançar o resultado a qualquer custo.
Rogério Silva
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