Regional: Agora é mata-mata
Depois de uma primeira fase com alguns bons jogos e também alguns problemas, o certame da Liga Caratinguense de Desportos (LCD) chega a sua fase de mata-mata. Pelo que acompanhei desde a primeira rodada até agora, como prevíamos com a ausência da atual campeã Associação Sportiva de Bom Jesus do Galho, houve um equilíbrio. Entretanto, destaco o bom time do Juca Antônio ao lado do Santa Cruz como os melhores da fase de grupos. Porém, a semifinal pode trazer algumas surpresas. Um erro, uma falha individual, uma arbitragem ruim, ou um dia em que nada da certo, pode pôr a perder toda a ótima campanha da primeira fase. Por isso que não dá pra cravar o campeão antes da bola rolar.
Mineiros: Duas vitórias e uma derrota
A vitória do América sobre a Portuguesa não só fez o time subir na tabela, mas também devolveu a confiança de que ainda pode sonhar com o G4 mesmo que difícil.
O Atlético teve o chamado “jogo de seis pontos”. Apesar de não ter feito uma apresentação brilhante, mereceu a vitória pela superação e determinação como de costume principalmente jogando em casa. O maior problema do Galo tem sido as oscilações. Sem fala na falta que faz Diego Tardelli. Faltando dez rodadas para o final, vejo o alvinegro forte na briga pelo G4. Quarta-feira contra o Corinthians, pela Copa do Brasil, a situação é outra. Afinal, a desvantagem de dois gols não é impossível de se reverter. Porém, nada fácil. O time terá que jogar muito melhor do que vem jogando, além de tomar muito cuidado com os contra ataques do Timão que adora jogar assim.
A derrota do Cruzeiro por 3 a 0 para o Flamengo me surpreendeu pela má atuação do time. O esquema com três volantes foi eficiente na marcação, mas, nem um pouco na armação e ligação com o ataque. Nunca Everton Ribeiro fez tanta falta. Apesar do ótimo elenco, ficou claro que não tem ninguém com as características do baixinho da seleção. Por outro lado, temos que ressaltar a ótima atuação do Flamengo que soube se aproveitar das falhas individuais da defesa cruzeirense. Pela Copa do Brasil diante do ABC, acredito numa classificação sem susto.
O Brasil de Dunga
Procuro sempre manter a coerência nos meus comentários independente de onde sejam feitos, na coluna, rádio ou TV. Antes mesmo do jogo contra a Argentina, eu dizia que o Brasil poderia vencer os Hermanos por 7 a 1 que eu continuaria achando que Dunga não é o técnico ideal para comandar a “renovação” da seleção brasileira. Posto isto, a vitória diante da Argentina valeu pelo resultado. Apesar de o adversário ter tido mais posse de bola, finalizado mais e controlado o jogo, a seleção brasileira foi mais eficiente. Chutou menos, mas venceu. Na concepção de futebol de Dunga, isso é oque importa. Aliás, a melhor definição do treinador que já ouvi foi feita pelo eterno craque e colunista Tostão. “Dunga não gosta de futebol; gosta de vencer” pensamento muito parecido com o de seu antecessor Felipão.
Rogério Silva
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