Encontro de gerações
O programa Abrindo o Jogo da semana passada reuniu duas gerações de desportistas com um mesmo objetivo. Ver o esporte, e principalmente o futebol regional mais forte. Istefam e Duani da equipe de futsal Microsul, e Fernando Magalhães se encontram no estúdio para uma resenha de alto nível. Em comum a paixão pelo futebol. O jovem empresário criou uma equipe de futsal que em pouquíssimo tempo já conseguiu resultados animadores. Fernando por sua vez, fez parte do grupo responsável por trazer de volta o Campeonato de futebol Regional em 2002 ao lado de Zé Camelô e Jovino Lopes. Passam-se os anos, mas, continuamos produzindo abnegados que dedicam parte de seu tempo em promover o esporte.
Mineiros: Campeão fora do G4
A quarta rodada do estadual deu a liderança isolado ao Atlético com 100% de aproveitamento. A vitória no clássico contra o América por 4 a 1 pode passar a impressão que o Galo sobrou no jogo. Porém, até sofrer o primeiro gol o Coelho até jogava um pouco melhor. Entretanto, depois de ficar atrás no placar teve que mudar sua estratégia e permitiu ao alvinegro jogar com mais espaço. Erros individuais também comprometeram o desempenho americano. Até mesmo o técnico atleticano achou o placar “exagerado”. Mas, não dá pra negar que a vitória foi justa.
O empate cruzeirense com a URT em 1 a 1 deve ser analisado olhando para as duas equipes. A Raposa fez sua pior partida no ano, marcou o gol e abriu mão de buscar o segundo. Diante de uma equipe modesta, porém bem armada, pagou o preço da apatia depois que marcou. O resultado não compromete a classificação azul. Entretanto, derrubou o aproveitamento 100% no ano e ainda deixou o torcedor frustrado. A boa notícia é a possibilidade da estreia de Thiago Neves na quarta-feira (22) contra o São Francisco do PA pela Copa do Brasil. Administrar o elenco nesse começo de temporada também faz parte do trabalho do treinador. Afinal, o desgaste nesse momento onde o condicionamento físico ainda não é o ideal é bastante comum.
Torcida única não resolve
Á exemplo do que já acontece em Minas Gerais há algum tempo, depois da morte de uma pessoa antes do clássico Botafogo x Flamengo, o Ministério Público do Rio de Janeiro também decidiu por adotar a torcida única em clássicos. Dos quatro grandes clubes apenas o Botafogo não foi contrário à medida. Obviamente a vida está acima de qualquer partida de futebol. Porém, na minha humilde opinião, proibir a presença das duas torcidas em estádio não resolve o problema da violência promovida por grupos de vândalos infiltrados. Afinal, a grande maioria dos confrontos entre essas “gangues” travestidas de torcidas acontecem fora dos estádios. Às vezes, a quilômetros do local do jogo. Sem falar que você pune também o torcedor de verdade, que tem todo o direito de assistir seu time do coração. Clubes, poder público e principalmente os torcedores do bem, deve sem unir para garantir que o show não pode parar. Claro, a presença das duas torcidas faz parte desse espetáculo.
Rogério Silva
Leia mais comentários acessando o site: www.diariodecaratinga.com.br
ARTIGO