Por Rogério Silva
Em busca de parceiros
Esta semana, o programa Abrido o jogo recebeu meu amigo e mestre de taekwondo Marcelo Cardozo e sua filha Luciana Cardozo, campeão mineira (foto/dir.). As competições mais importantes do calendário esportivo começam agora em abril. Apesar de toda a organização, trabalho e ótimos resultados alcançados ao longo de décadas de taekwondo, não tem sido fácil participar de todas as competições. A crise financeira atingiu em cheio os patrocinadores que se viram obrigados a reduzir cotas. A Associação Korion, sem dúvida nenhuma, presta um serviço espetacular ao esporte regional. Porém, o trabalho também não deixa de lado o social. Todos os anos organiza uma gincana entre os alunos e atletas para arrecadação de alimentos e roupas que são distribuídos a entidades filantrópicas da cidade. Com a aproximação do inverno, mestre Marcelo prepara sua turma para a arrecadação de agasalhos que certamente serão muito uteis aos mais carentes. Belo trabalho.
Mineiro: G4 se definindo
A penúltima rodada do campeonato mineiro será decisiva para as pretensões de alguns times que ainda sonham em se garantir na semifinal. O Cruzeiro, que praticamente assegurou a primeira posição, irá encarar o Guarani de Divinópolis. Uma ótima oportunidade de ratificar a melhor campanha.
O Atlético provavelmente com time principal terá o Vila Nova pela frente. O Vila esta a três pontos do Galo. Uma vitória do time de Nova Lima pode significar carimbar vaga no G4. Com Mancini e Fábio Jr em ótima fase, não será um adversário fácil para o Atlético.
O América é quem está em situação mais complicada entre os grandes. Vencer o Boa Esporte é uma obrigação para voltar ao grupo dos quatro primeiros. Além de torcer por derrota do Vila contra o Galo e um empate entre URT e Uberlândia. Garantidos mesmo entre os quatro só a dupla Cruzeiro e Atlético até agora.
Seleção: Saudades de Telê Santana
Depois de assistir as duas apresentações da seleção brasileira contra Uruguai e Paraguai, curiosamente com dois resultados iguais de 2 a 2, chego à conclusão que NÃO merecemos mais do que a 6ª posição que ocupamos atualmente na tabela das eliminatórias. O fraco futebol apresentado pelos comandados de Dunga obrigatoriamente nos leva a uma reflexão. Porque jogadores que atuam nos melhores clubes do mundo não conseguem repetir o desempenho na seleção? Segundo, é por falta de tempo para treinar. Realmente o tempo é curto. Os atletas chegam praticamente na semana dos jogos. Porém, as outras seleções contam com o mesmo tempo da brasileira. Nem por isso apresentam um futebol tão fraco, sem esquema tático, sem variações e tão dependentes do talento individual. Além da falta de tempo para treinar, acrescento também a visão distorcida de futebol do técnico. Mentalidade ultrapassada e alheia às inovações que estão ocorrendo no mundo. A seleção brasileira precisa voltar a se preocupar em jogar bem. Assim o resultado de vitória se torna mais normal. Estamos querendo vencer de qualquer jeito. Por isso essa semana me bateu uma saudade enorme do saudoso Telê Santana. Alguns podem dizer que ele não ganhou uma copa do mundo. Respondo: Azar da Copa do Mundo! Mestre Telê tinha uma obsessão em jogar bem. O resultado é consequência disso.