Pois assim disse Jesus a mais uma emboscada preparada pelos fariseus, não se comprometendo e deixando claro a grandeza do império de cada um. Eis aí, acima de tudo, um grande líder, que não obtinha o poder através da sua persuasão, ou manipulação, mas sim da sua humanidade, empatia, sabedoria e principalmente por saber motivar e atribuir grandes tarefas às pessoas.
Até mesmo os que não acreditam na espiritualidade de Jesus, há de convir que, seu poder ultrapassou gerações, obstáculos, guerras… e ainda assim perpetua. Qual é afinal de contas as habilidades que Jesus possuía, perante o grande líder que representou e representa nos dias de hoje?
De fato, creio que sua estratégia para recrutar um batalhão de pessoas, não era a crítica à oposição, nem mesmo promessas que não poderia cumprir, muito menos a manipulação da mídia para atrair as pessoas… talvez a verdade é que passou bem longe das estratégias utilizadas pelos nossos governantes.
Jesus não foi um corrupto, muito menos manipulador, talvez nem pinta de galã ele tinha, mas, conhecia perfeitamente cada um, sabia atribuir ao outro tarefas que o engrandeciam, foi um grande motivador, sentia a dor de um irmão, não hesitava em estender a mão independente de classe, raça ou religião, fazendo com que o exército se sentisse importante e responsável para a obtenção de um mesmo fim.
Vemos hoje nosso país em uma guerra cívica, onde partidos se dividem, como se fossem clubes de futebol, sem um ideal fundamentado e uma essência verdadeira.
Encontramos um exército dividido, perdido, eufórico pelas redes sociais, sem saber ao menos qual a causa que os fazem lutar. Nossos governos refletem nossa falta de informação; ora, se o poder emana do povo então nossos governantes são frutos de nossas escolhas.
Antes de pensarmos em qual partido filiar, ou qual apedrejar, pensemos qual é o perfil de governo que acreditamos ser o mais parecido como a forma em que Jesus governa seu povo, no qual o transformou no maior líder já existente em todos os tempos.
Assim, talvez elegeremos um governante que fale pouco, que apareça pouco, que não seja dos pobres ou da elite, que não seja somente economista, ou socialista, mas que represente um pouco de cada um, que possa despertar nas pessoas as maios fortes convicções de que são importantes para o desenvolvimento do nosso País.
* Caio César de Farias Gomes é Psicólogo com Especialização em Saúde Mental, Especialista em Psicologia do Trânsito, é Professor e coordenador do Curso de Segurança do Trânsito do Centro Universitário de Caratinga.