O melhor campeonato da era dos pontos corridos, maior média de público, uma verdadeira festa nas arenas brasileiras, mas claro que a entidade máxima do futebol brasileiro, como ela mesma se intitula, a CBF, conseguiria barrar tal avanço. Trouxeram para a fraca e frouxa arbitragem brasileira uma espécie de muleta, a tecnologia.
O assistente de vídeo estreou no país do futebol nesta temporada, no entanto, além de interferências equivocadas e longas demais, o popular V.A.R. está tirando o prazer e a vontade de ver um jogo de futebol do principal interessado, o torcedor. Os jogadores, jornalistas e os técnicos se aborrecem, o jogo não flui, a bola não rola… E advinha quem perde? Como sempre o torcedor, que paga para assistir 90 minutos e assiste a apenas 50.
A já tradicional incompetência e irresponsabilidade dos dirigentes de arbitragem e dos comandantes da CBF se aliam a uma defasagem financeira, uma vez que o solicitado pela empresa responsável pelo assistente de vídeo era de 50 mil reais, por jogo, e o valor entregue é de ‘apenas’ 19 mil, o que ajuda a mostrar o verdadeiro show de horrores que se passa pela alta cúpula da Confederação Brasileira de Futebol (uma verdadeira várzea), e também explica (em parte) a ineficiência do serviço.
O carro chefe do futebol no Brasil, o campeonato nacional, se perde. Está chato acompanhar partidas onde não há futebol, e somente V.A.R. Nas mesas redondas só se vê V.A.R. Já tenho pesadelos só de ouvir essa sigla.
É oficial, a CBF está matando seu próprio futebol!
Lucas Alves Damasceno
Aluno do 1° ano ensino médio Escola Professor Jairo Grossi