5ª edição do projeto acontece nos dias 17 e 18 de março, no UNEC
CARATINGA – Difícil achar em Caratinga alguém que não conheça o “Desapega”. Desde 2016, o projeto ajuda a todos na cidade a deixar um pouco de lado o consumismo exagerado, nos incentivando a trocar com alguém o que não usamos mais ao invés de comprar coisas novas.
Membro da Assembleia da FUNEC, que desde o começo apoia a iniciativa, Eugênio Maria Gomes reforça que o Desapega chegou pra ficar. “É um projeto ambiental em que acabamos incorporando a parte social, mas seu foco é de fato a preservação do planeta, o cuidado com o meio ambiente, retirarmos menos recursos do meio ambiente”.
A ideia do “Desapega” é provocar nas pessoas a real reflexão de que, na maioria das vezes, não há necessidade de comprar coisas que não precisamos ou aquilo que já temos pelo simples prazer do consumismo. Sebastião Fausto, membro do MAC – Movimento Amigos de Caratinga, tenta explicar o porquê das pessoas quererem tanto bens materiais: “Talvez seja vaidade de ter coisas novas. Então o “Desapega” vem valorizar aquilo que está em casa e que não serve mais para uns e que pode ser útil para outros”.
A quinta edição do projeto acontece na Unidade I do UNEC nos dias 17 e 18 de março. Para participar, basta levar seu desapego no sábado (17/03), de 13h às 17h e pegar uma senha para retirar outro objeto no domingo (18/03), entre 08h e 12h. Lembrando que tem que estar funcionando e em bom estado de utilização.
O “Desapega” começou com voluntários e hoje tem vários parceiros: Lions Clube Caratinga Itaúna, o MAC – Movimento Amigos de Caratinga, a FUNEC e o Tiro de Guerra, que aproveita a ideia do projeto pra passar valores importantes pra moçada: “Ele é um projeto que vem ajudar a comunidade e o Tiro de Guerra de Caratinga tem essa função de formar o atirador e ao mesmo tempo ajudar a sociedade levando-se em consideração as noções de civismo, cidadania e convivência”, explica o subtenente Anderson Melo de Oliveira.
Representando o Lions Clube Caratinga Itaúna, Clotilde Ferreira comenta que a associação encara isso com muita responsabilidade. “Se a gente começar a fazer isso desde cedo provavelmente as nossas crianças amanhã não serão tão consumistas como nós somos”.