Vigilância Epidemiológica orienta que material deve ser utilizado apenas por pacientes infectados e profissionais de Saúde. Material já está em falta na cidade
CARATINGA- Com o pânico de muitas pessoas relacionado aos casos suspeitos de Coronavírus no País, a procura por máscaras cirúrgicas tem se intensificado na cidade. Seja quem está com viagem marcada ou quem trabalha lidando com o público, o receio de contaminação tem feito com que o uso das máscaras que são de uso específico, se tornem um item cotidiano.
Na Central de Atendimento ao Eleitor da Casa Ziraldo de Cultura, por exemplo, os servidores optaram por utilizar máscaras e luvas como medida de precaução, uma vez que por lá passam pessoas de toda a região para o recadastramento biométrico.
Conforme informações da chefia do Cartório Eleitoral, a recomendação da seção médica do Tribunal Superior Eleitoral é de que não é eficiente o uso de máscaras e luvas, uma vez que inclusive não foram registrados casos na região, orientação que foi repassada aos servidores. No entanto, por iniciativa, eles decidiram utilizar estes utensílios, que foram custeados pelos próprios servidores.
O Ministério da Saúde orienta que os profissionais da área da saúde devem seguir protocolos padrões de atendimento a pacientes com suspeita ou caso confirmados de coronavírus (COVID-19). São elas, desde o primeiro atendimento, a pessoa com suspeita de novo coronavírus utilizar máscara cirúrgica; atendimento da pessoa com suspeita ser realizado em sala privativa ou com menor circulação de pessoas, mantendo a porta fechada e o ambiente ventilado; os profissionais da saúde realizar higiene adequada das mãos, respeitando os cinco momentos de higienização; e o profissional usar equipamento de proteção individual (EPI), tais como protetor ocular ou protetor de face, luvas, capote/ avental/ jaleco e máscara N95/PFF2 , sempre que realizar procedimentos geradores de aerossóis. Para realização de outros procedimentos não geradores de aerossóis, avaliar a disponibilidade da N95 ou equivalente no serviço. Não havendo disponibilidade, é obrigatório o uso da máscara cirúrgica.
Estas informações são reforçadas pelo enfermeiro investigador da Vigilância Epidemiológica, Paulo Henrique Nunes, que frisa que o material já está em falta em Caratinga, tendo em vista a alta procura. “A máscara é para evitar que o paciente elimine as partículas infectantes e para proteção dos profissionais da saúde que vão lidar diretamente com o paciente. O que está acontecendo é que as pessoas estão se alarmando, estocando e já está em falta para quem realmente precisa. É preciso o uso com critérios”.