Sobre obra definitiva, última exigência para licitação está sendo cumprida pelo Departamento junto ao Ministério dos Transportes
CARATINGA- A unidade local do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) de Caratinga segue com intervenções no perímetro urbano da BR-116.
O supervisor do Dnit, Robson Santana faz um balanço das mudanças que estão sendo promovidas pelo Departamento atualmente: fechamento de acessos do UAI, Rua Lamartine, retorno da Rafa Motos; divisão da pista sentido Governador Valadares em frente à saída da Rua dos Cavacos (Rua Francisco Victor de Assis); e criação de saída da Rua dos Cavacos diretamente à rodovia e retorno ao centro, semelhante à obra realizada no Bairro Santa Zita.
Robson ainda fala sobre os trâmites para a obra definitiva prevista para a BR-116 em Caratinga, que está em sua última fase para que seja aberto o processo de licitação.
Quais foram as deficiências identificadas nestes locais pelo Dnit e quais intervenções estão previstas no momento?
Estamos agora numa fase de trabalho próximo à Rua Lamartine e Rua dos Cavacos. Temos trabalhado em toda a extensão do perímetro urbano de Caratinga e ali é o ponto que estamos tratando no momento. Já fechamos de imediato o canteiro central de quem saía da Rua Lamartine para acessar a BR, no sentido Valadares e a rua marginal que dá acesso ao Rafa Motos. Muitos condutores acessavam aquela passagem para pegar um trecho na contramão, para dar acesso à ‘Rua dos Cavacos’. Fechamos evitando que os veículos cruzem as quatro pistas, uma vez que nosso objetivo é fazer com que os retornos sejam feitos de duas em duas pistas, justamente para evitar acidentes. Por outro lado, o condutor que está descendo ali a BR no sentido Valadares, que tinha uma agulha de acesso à marginal que dá acesso à Rafa Motos, aquele acesso será fechado. O condutor que quiser acessar aquela via marginal vai ter que entrar próximo ao UAI. E onde era essa entrada, que vamos fechar, ali vamos abrir uma saída para todo aquele volume de veículos que sai da Rua dos Cavacos poder acessar a BR-116. Logo após esse acesso, tem um retorno para o centro.
Outras mudanças ainda estão previstas nestes trechos?
Posteriormente a essa abertura desse acesso, vamos fechar o retorno do Rafa Motos, quem sair deste local para retornar para o centro de Caratinga tem que ir no Esplanada e nós vamos fechar também o canteiro central do UAI. O condutor que sair do UAI vai ter que retornar via viaduto Catarina Cimini ou pelo retorno da Ford.
Todas as intervenções ao longo do perímetro urbano têm sido feitas por etapas. Para facilitar a adequação ao condutor ou questão de orçamento?
Por dois motivos, tanto pelo condutor ir se adequando aos poucos a essas intervenções que são realmente de grande impacto, visto que Caratinga não tinha nenhuma alteração deste nível há mais de 20 anos, isso começou na nossa gestão em meados de 2017; e por outro lado também nosso cronograma e recursos são enxutos, não tenho grande volume de recursos para investir de forma imediata. Adequamos nosso cronograma ao nosso contrato, que prevê um gasto mensal e não podemos extrapolar.
Ainda se tratando destas obras chamadas “paliativas”, como Dnit tem avaliado os resultados em Caratinga?
Os resultados são muito positivos com relação ao número de acidentes que caiu. Porém, nós queremos dar maior conforto, fluidez para os veículos e a população. É uma situação que não gostaríamos de um veículo que chega a Caratinga, que precisa cruzar a cidade, demorar 10, 15 ou 20 minutos para fazer esse percurso. Queremos que o trânsito flua, mas enquanto não temos recurso para isso não vamos abrir mão de prestigiar os pedestres, diminuir acidentes, porque para o Dnit a vida é prioridade. Enquanto não tivermos os recursos para resolver de forma definitiva, vamos resolver da forma que nós temos, com as ferramentas que nós temos na mão.
Em relação à obra definitiva para o perímetro urbano, o projeto se encontra em qual fase?
Qualquer obra que foge dos gastos do governo, temos que aprovar projeto, ter recurso, aprovar LOA (Lei Orçamentária Anual), o plano plurianual, são várias etapas. Agora estamos cumprindo a última exigência feita pelo Ministério dos Transportes para licitarmos os projetos para toda a travessia de Caratinga. Esses projetos vão custar em torno de 1,5 milhão, vamos mandar para Brasília, posterior ao cumprimento dessa exigência, a travessia de Caratinga vai ser incluída no Programa de Aceleração do Crescimento e aí será possível contratar esses projetos, que irão prever viadutos, passarelas, trincheiras, duplicação de faixa, adequação de capacidade, enfim todas as obras que precisa para atender os próximos 20, 30 anos a BR-116.