Existe pelo menos dois tipos de guerra, uma que é de conquista, de revanche, de “acerto” de contas, ou então, de eliminação de um povo considerado como culpado, ou “o” inimigo – esse tipo de guerra começa muitas vezes de forma simples: um pequeno incidente, e que pode na verdade fazer a “bomba” estourar de forma inesperada e, muitas vezes, rapidamente.
Mas existe a guerra que procura evitar que um ditador ou algum homem ou grupo de pessoas desarranjadas, loucas, faça campanhas de vingança, de engrandecimento próprio ou de sua raça, como foi o caso de Hitler, e muitos outros na história da humanidade.
É isso que Israel está fazendo?
Essa é a pergunta que precisa ser respondida.
Pois ninguém imaginou que a guerra de ocupação da Rússia na Ucrânia iria provocar tantas mortes e tamanha devastação.
Mas a verdade é que uma única morte já é demais, e, também, a loucura humana não pode ficar às soltas por aí.
Existe honra verdadeira e valor real na dedicação e sacrifício daqueles – sejam políticos, estadistas, militares, policiais, ou cidadãos comuns – que defendem direitos inalienáveis: direito à vida, à liberdade, à igualdade perante a lei, à segurança pessoal, à liberdade de expressão, à liberdade de pensamento, à liberdade de religião (ou fé), à educação e à proteção contra tortura e tratamento cruel, desumano degradante.
Como descendente de alemães-austríacos, sou tremendamente grato que Hitler não chegou a executar seus planos pseudocientíficos, maquiavélicos com o resto do mundo. Ele era um homem doente, que tinha sonhos loucos.
Graças a Deus e a todos aqueles que tudo fizeram para acabar com o nazismo na Alemanha dos anos 40 do século passado.
É importante – eu creio firmemente – saber o que realmente está acontecendo tanto na Ucrânia como em Israel – e em outros lugares do mundo, talvez não tão divulgados em nosso meio.
Há povos que estão esperando por suas terras, como os curdos. Os judeus esperaram muitos séculos por uma terra que eles pudessem administrar, e onde os direitos inalienáveis pudessem ser garantidos.
A igreja cristã está sendo convocada para orar pela paz, mas também pela justiça no mundo.
Vamos fazer isso?
Convido a você a buscar mais a fundo o que está acontecendo do outro lado do mundo. Vamos evitar as notícias falsas, e buscar nas fontes seguras.
Um grande abraço, e sejamos todos “instrumentos de paz”, como nosso herói cristão São Francisco de Assis ensinou:
Senhor, faze-me um instrumento de tua paz:
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve união.
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Rev. Rudi Augusto Krüger – Diretor, Faculdade Uriel de Almeida Leitão; Coordenador, Capelanias da Rede de Ensino Doctum – UniDoctum; E-mail: [email protected]