CARATINGA – José do Carmo Fontes, o “Mugango”, declarou que é oficialmente pré-candidato a prefeito pelo PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira). Vereador por três mandatos não consecutivos pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), presidente da Câmara pelo mesmo número de vezes, José do Carmo também foi chefe de gabinete nos governos dos ex-prefeitos Ernani Campos Porto e Marco Antônio Ferraz Junqueira.
Em entrevista ao DIÁRIO DE CARATINGA, Mugango disse que tem perfil para o executivo e também comentou das possíveis coligações. Natural de Caratinga, José do Carmo tem 49 anos, é casado com Vera Lúcia dos Reis Fontes, e pai de três filhos de 18, 24 e 32 anos.
Quando começou sua história na política?
Minha história começou no distrito de São Cândido no ano de 1998 quando fui filiado ao PTB, e depois saí candidato a vereador pelo PTB. Fui eleito na minha primeira candidatura com 517 votos.
Por que decidiu ser pré-candidato a prefeito?
É um momento em que me sinto muito preparado para o cargo. Fui vereador eleito em 1998, depois fui mais votado com 1420 votos em 2002; então deixei de ser candidato em 2008. Voltei em 2014 e tornei ser eleito, fui candidato três vezes, eleito três vezes, e todas elas fui presidente da Câmara. Nas últimas duas gestões municipais fui chefe de gabinete no governo do Ernani, no governo do Marco Antônio, fui secretário de obras, e mesmo não estando no mandato a gente acompanha a política, que passa a fazer parte da vida da gente com mais frequência. A gente acompanha os mandatos e assim a gente percebe quais são os acertos e quais são as falhas. Penso que no meu caso, não tenho direito de errar, pois já sei como funciona, sei quais são as regras para a gente poder conquistar recursos, projetos, e como faz para fazer as coisas certas sem precisar burlar a lei.
Como está a composição em torno de seu nome?
Hoje eu tenho PSDB, a gente havia construído três partidos, o PTB hoje tem conversa com a gente, o PSL também, e temos conversados com as outras linhas de partidos. Porque nesse momento os partidos que têm possíveis candidatos, lançam pré-candidatos e depois são feitas as composições.
Já pensou em alguém para possível vice?
Temos alguns nomes, mas a gente fica aguardando uma composição. A composição tem que estar de acordo com os nossos pensamentos, e também repeitando o vice que vier a compor, tem que interagir as ideias, para que depois não tenhamos divergências. Não tem que fazer composição, por fazer composição, tem que fazer para ter condição de governar e somar para a cidade. Geralmente é feita uma composição para ganhar, nós queremos fazer uma composição para ganhar e para gerenciar, ajudar na gestão também, o vice-prefeito terá que trabalhar junto.
Qual avaliação faz dos seus mandatos como vereador e também como presidente da Câmara?
A minha gestão como presidente da Câmara eu facilitei para que todos os vereadores pudessem cumprir seu papel realmente, nós demos a condição para que pudessem fazer seu mandato da forma que cada um entendia que era. Conseguimos fazer muitas discussões importantes, sempre procurei levar para Câmara discussões pertinentes ao período. Na época era a Copasa, teve um momento em que um taxista foi assassinado, fizemos uma discussão junto à segurança pública, sem acusar ninguém, mas para procurar uma forma de trazer mais segurança, isso são alguns temas. Mas sempre deixei as portas abertas, sempre fui acessível, e como tenho um perfil mais de executivo, então sempre procurei resolver os problemas junto com executivo.
Na última eleição você também foi pré-candidato a prefeito. Por que desistiu?
Na verdade, na última eleição não fui um pré-candidato, o grupo do Marco Antônio naquele momento, PTB, passava por ele a possibilidade de não ser candidato, então meu nome, como outros dentro do grupo foram ventilados. O meu por ser mais próximo ao prefeito, por ter participado com ele como secretário, chefe de gabinete, acabou se destacando, mas naquele momento o direito era do Marco Antônio, por isso a gente o apoiou e hoje ele traz esse apoio pra gente.