Caso ocorreu no Bairro Limoeiro. Homem ainda não identificado teria feito outras vítimas na cidade
CARATINGA– Os relatos de um homem que estaria agredindo mulheres e crianças nas ruas da cidade, têm repercutido nas redes sociais. O DIÁRIO DE CARATINGA conseguiu conversar com a mãe de uma das vítimas, que é uma criança de apenas oito anos de idade. As imagens feitas por Erika Teixeira Nicolato mostram os ferimentos nas pernas e no braço da garota, após ter sido empurrada pelo agressor.
O fato aconteceu no último domingo (10), por volta de 11h40, no Bairro Limoeiro. De acordo com Erika, ela e a filha estavam saindo da Igreja Maranata e quando entravam na Rua Raimunda Lopes da Cunha foram surpreendidas pelo indivíduo. “A coleguinha dela vinha almoçar aqui, que eu convidei ela para passar o dia na minha casa, quando a gente fez aquela curva, falei com ela: ‘Larissa, vai na frente chamar a sua coleguinha’ e a mãe da menina já vinha com a menina. E ela andando na minha frente, eu e mais a minha outra filha, o cara andando na rua normal, não percebi nada de estranho. Daí a pouco o homem partiu pra cima da menina, deu um murro nas costas dela e jogou ela no chão. Em seguida, saiu correndo”.
Erika destaca que não teve reação diante do ato de agressão e que ficou muito assustada. “Ele jogou ela no chão, o que provocou alguns ferimentos, ela ‘ralou’ a perna e no braço. Todo mundo questionando: ‘Por que você não foi para cima dele, segurou ele?’, mas, não deu tempo, foi coisa de segundos, fui acudir a menina. Passei muito aperto”.
A mãe afirma que a garota foi encaminhada para atendimento médico e que procurou a Polícia Militar para registrar um boletim de ocorrência. “Fiquei muito chateada porque eu vim em casa na mesma hora, peguei os documentos e fui para a Delegacia. Chegamos lá, chamei várias vezes, não tinha nem carro de polícia. Uma moça chegou na janela e falou pra gente ligar no 190. Ligamos, o policial mandou a gente ir para a UPA levar a menina para olhar e encontrar com a gente lá. Chegando lá, ligamos de novo, conversei com o policial novamente que disse que ia. Entramos, consultamos a menina, fizemos o raio X e saímos. Não apareceram, fui embora para casa sem conseguir fazer um boletim de ocorrência. Dá para desanimar, com certeza”.
Pelas redes sociais, também circula a informação de que o agressor possui transtornos mentais. No entanto, essa informação não havia sido confirmada até o fechamento desta edição.
PM
A PM confirmou que a solicitação de Erika foi efetuada, no entanto, as viaturas estavam empenhadas em outras demandas além do policiamento comunitário, tais como acompanhar os locais de aplicação do Ensino Nacional do Ensino Médio (Enem). A Polícia ainda esclarece que no momento da chamada de Erika não havia viatura liberada para atendê-la prontamente.
A PM afirma que logo que uma viatura foi liberada, a equipe se deslocou, mas a solicitante não estava mais no local. Reitera que irá apurar em relação ao tempo de deslocamento da viatura e que segue à disposição do cidadão.
PREFEITURA
A Reportagem ainda procurou a Prefeitura de Caratinga para saber se o indivíduo recebe acompanhamento de algum equipamento da Assistência Social, mas, não obteve resposta até o final dessa edição.